Ataque De Cães - Contos Charlotte

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Kaleb e seus lobos continuaram a seguir o rastro de seus companheiros pelos corredores e salões distorcidos do castelo, lutando contra seus próprios pensamentos negativos sobre o que encontrariam a frente, ou como estariam David e os outros lobos

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Kaleb e seus lobos continuaram a seguir o rastro de seus companheiros pelos corredores e salões distorcidos do castelo, lutando contra seus próprios pensamentos negativos sobre o que encontrariam a frente, ou como estariam David e os outros lobos.

O rastro parecia estar cada vez mais perto, se tornando mais denso e palpável conforme se aproximavam dele, fazendo com que tivessem a esperança que seus amigos ainda estivessem vivos, no entanto esse sentimento logo se desfez quando em seu caminho de depararam com o cadáver de um homem adulto e robusto. Não tinham ideia de como ele havia chegado ali, mas seu uniforme denunciava que ele era um soldado da Ordem sem sombra de dúvidas. Suas feridas ainda estavam abertas e quentes, o que significava que quem havia feito aquilo estava próximo, sendo que pela quantidade se feridas abertas se tratavam de várias pessoas.

"- Não, pessoas não" -Pensou Kaleb. Os ferimentos no homem eram brutais demais para pessoas comuns, mesmo para Feiticeiros, aquilo havia sido feito por animais, eram marcas de mordidas, semelhantes até mesmo as de lobos.

Caminhar em direção ao provável monstro que havia feito aquilo fazia Kaleb repensar sobre sua capacidade de liderança, mas sabia que David estaria fazendo o mesmo, e por isso não podia ficar para trás e dar menos do que era capaz, não podia nem ao menos se permitir sentir medo.

Conforme seguiram em frente, encontraram outros cadáveres de soldados da Ordem, todos com as mesmas marcas de mordidas ainda sangrando; dilacerados vivos. Kaleb sentia as dúvidas e o medo dos outros lobos que o acompanhavam mas não podia deixar que sentisse o mesmo.

A parte do castelo aonde estavam era mais escura das quais já haviam visto até então, uma espécie de porão mal iluminado e úmido, bem diferente de todo o luxo e nobreza que haviam presenciado antes, mesmo com todas as distorções.

Em meio ao som de suas próprias patas se chocando contra as poças de água escura que se acumulavam no chão, outros sons também podiam ser ouvidos. Alguém os estava seguindo.

Kaleb parou cauteloso e seus lobos fizeram o mesmo, todos apreensivos e atentos a todos os movimentos ao redor. As passadas continuaram a ecoar, assim como o som de água gotejando lentamente. Estavam cercados.

Irritado com a sensação de estar acuado como uma presa, Kaleb uivou para o alto chamando quem é que fosse seu inimigo para que se revela-se, pois se recusava a manter-se no papel se presa. Ele era um lobo, um ômega, um predador, não uma presa acuada.

Por um momento os sons de silenciaram por completo, deixando os quatro ainda mais ansiosos. Felizmente esse silêncio tenebroso não durou muito, se é que pode ser dito dessa forma, lentamente o som das passadas sobre a água acumulada no chão retornaram, agora vindo até eles como se tivesse sido convidado. Logo a silhueta de um animal de quatro patas se revelou em meio as sombras e baixa iluminação, ganhando mais nitidez conforme se aproximava.

Contos - O Corvo e o LoboOnde histórias criam vida. Descubra agora