From Hell - Contos Arina

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Capítulo inspirado em fatos reais. Nomes e datas retirados da Wikipedia. Possuindo algumas modificações para se encaixarem ao conto, mas foquei principalmente nas cinco canonicas e um pouco de curiosidades baseado na repercussão gerada pelos assassinatos.

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Boa Leitura 🌹🌹🌹

Aquela foi a primeira vez que Penélope se levantou para atacar seu marido, o estopim de uma guerra conjugal

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Aquela foi a primeira vez que Penélope se levantou para atacar seu marido, o estopim de uma guerra conjugal. Com mais frequência Penélope aparecia com marcas em seu rosto e corpo, que precisavam ser curadas por Arina. Sempre que ele voltava bêbado para casa Arina ouvia as discussões e o som de louças serem quebradas ecoando pela mansão, qualquer discussão agora terminava agressão pois ele não suportava ser desafiado pela mulher que desprezava, também não permitiria mais que caísse pelas mãos dela.

O motivo principal dos conflitos era a presença de Arina na mansão, o homem não aceitava aquilo pois não reconhecia Arina como sua filha, apenas como um parasita. No entanto Penélope não permitia que Arina fosse expulsa e voltasse para as ruas, para conseguir isso fazia ameaças contra ele, que revelaria ao público todos os casos de seu marido o que iria repercutir negativamente para ele, no mundo dos negócios e da alta sociedade Londrina, escândalos como esse podiam destruir dinastias, mesmo que ocorressem com frequência por baixo dos panos.

Por conta disso ele se sentia encurralado, aumentado cada vez mais o tempo que passava fora de casa, mas quando voltava fazia questão de mostrar a sua esposa a autoridade que acreditava possuir. Nesse meio estava Arina que não podia fazer nada além de tampar seus ouvidos e torcer para que tudo acabasse logo, tendo apenas que curar os ferimentos de Penélope depois, antes mesmo que os empregados vissem os estragos causados.

-Não saia de seu quarto Arina enquanto ele estiver aqui. Também não abra a porta se não for eu. -Orientava Penélope enquanto trancava Arina no quarto, sabendo aquilo que encontraria.

-É tudo culpa minha. -Arina se culpava se escondendo debaixo das cobertas.

Nos dias calmos na ausência de seu marido, Penélope se dedicava no treinamento mágico de Arina, para que pudesse controlar seu poder com mais fluidez. Precisava disso para seus próprios objetivos.

-Tente germinar a semente desse vaso Arina, até que nasçam flores. -Pediu Penélope diante da mesa de jantar onde um vaso cheio de terra era posto na frente de Arina.

-Sim mamãe. -Arina precisou de algum tempo para se concentrar e direcionar essa concentração para o vaso de terra.

Logo um pequeno caule rompeu a terra, crescendo de vagar junto com pequenas folhas verdes. A animação de Arina foi evidente diante de seu feito, refletindo-se na planta que aumentou a velocidade com qual crescia, ficando duas vezes o tamanho do vaso ao passo que rosas vermelhas desabrochavam em todo o seu esplendor, iguais aquelas que possuía em seu cabelo.

Contos - O Corvo e o LoboOnde histórias criam vida. Descubra agora