O Ladrão De Magia - Contos Taru

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Taru possuía um grande fascínio pelo castelo do rei feiticeiro, sua grande fortaleza de pedra imbuída de magia, construída com a lama da inveja que vazava dos corações mortais

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Taru possuía um grande fascínio pelo castelo do rei feiticeiro, sua grande fortaleza de pedra imbuída de magia, construída com a lama da inveja que vazava dos corações mortais. Taru olhava para cima, para as grandes torres que pareciam querer desafiar o céu, desejando ver como era lá dentro, possuir poder que aqueles que lá estavam possuíam. Mesmo que ainda não tivesse suas memórias, nem mesmo ideia de qual era o verdadeiro objetivo que sua alma buscava, Taru ainda aos doze anos de idade já sabia que precisava encontrar uma forma de entrar no castelo, que algo que necessitava muito estava lá dentro.

Essa seria a minha vez de agir, ajudá-lo como havia prometido que faria, caso contrário ainda demoraria muitos anos até que Taru conseguisse ter acesso a fortaleza do reino feiticeiro, sendo que não tínhamos tempo para esperar, Escarmom sob a influência dos governantes do inferno buscava invadir o reino e espiritual, o que traria um fim a toda a existência conhecida. Portanto era de grande urgência encontrar uma brecha no enredo para ajudá-lo a chegar mais rápido ao seu destino; possíveis falhas do rei Feiticeiro e assim as manipular para que Taru pudesse se aproveitar delas.

Nunca havia feito isso antes, manipulado as histórias da forma como bem entendesse, me tornando um narrador ativo em um Conto. Mas então porque a mim teria sido dado essa benção se não para ser usada? Taru em nossa conversa estava certo. O criador esperava algo de mim e por isso a mim havia confiado tal benção.

O império do rei feiticeiro, havia sido criado do zero, sem planejamento, apenas um fruto da mente de Escarmom que ganhou forma material tangível após ser moldada pela lama da inveja. Sendo assim haviam várias passagens ocultas por toda a estrutura das quais nem mesmo o rei Feiticeiro havia se dado conta, corredores entre as paredes e espaços ocos que serviriam para grandes salões, assim como caminhos sem saída que se tornavam um labirinto secreto entre os cômodos da fortaleza.

Escarmom desejava apenas tamanho e grandeza, um majestoso e gigantesco castelo que serviria como sua fortaleza, uma amostra de sua grandeza, um símbolo de seu poder. No entanto uma construção tão grande assim possuiria vários locais que permaneceriam vazios fora do contato dos demais, com o único objetivo de preencherem espaço.

O jovem Taru estava bravo por novamente ter falhado em seus treinamentos como caçador, sendo humilhado e ridicularizado por seus instrutores, que diziam que ele jamais conseguiria se tornar um caçador mas com seu cérebro ele seria uma ótima cobaia para os experimentos dos mantos brancos caso não se esforçasse mais para melhorar.

Frustrado ele caminhava ao lado da muralha do castelo, passando suas mãos sobre a pedra áspera e fria que formava a grande muralha, imaginando que desta forma poderia absorver algum tipo de poder mágico e se tornar um feiticeiro poderoso como desejava ser.

Contos - O Corvo e o LoboOnde histórias criam vida. Descubra agora