O Vampiro Suicida - Contos Vladimir

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Boa leitura

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Naquela noite gritos de horror se espalharam por toda a cidade da luz vermelha, horrores jamais presenciados foram escritos. Sangue jorrava pelas paredes quando os humanos eram pegos pelas garras e presas poderosas de um vampiro bestial. Não havia distinção alguma, homens, mulheres ou crianças, ninguém conseguia escapar da fome sem fim de Vladimir, não importava quanto sangue bebesse, quanta carne humana ele mastigasse com voracidade, nada saciava sua gula. Qualquer ser vivo que Vladimir sentia através de seus sentidos sobrenaturais, se tornaria também seu alimento.

Quando o caos de sangue começou na cidade da luz vermelha, todos tentaram fugir e se esconder, como faziam quando um vampiro perdia o controle ou apenas optava por uma caçada noturna, como as feras bestiais que realmente eram escondidos debaixo de suas pelas máscaras sensuais. No entanto não adiantava se esconderem até o vampiro se satisfazer, pois alguns longos minutos de horror ficou claro que o vampiro não se satisfaria até erradicar todos aqueles que respiravam e possuiam um coração batendo bombeando sangue. Pois Vladmir podia escutar todos esses sons com seus novos ouvidos sensíveis e orelhas pontudas com diversos músculos e nervos novos, até mesmo o suor de nervosismo que escorria por seus rostos amedrontados eram percebidos; antes que pudessem se dar conta seus órgãos internos eram lançados contra as paredes, onde com um só golpe, seus corpos se rasgavam como se fossem feitos de margarina ao simples toque de Vladimir.

Com apenas uma mão, Vladimir conseguia esmagar facilmente um crânio humano, fazendo o cérebro e os olhos saltarem para fora devido a pressão; o cérebro era realmente uma das partes mais deliciosas dos humanos, principalmente por sua glândula pineal, que muitas vezes escondia poderes mágicos ocultos.

Grandes quantidades de sangue desciam pelas escadarias de pedras de algumas casas, assim como pelas ruas centrais da cidade, onde sangue jorrava do Céu sendo em seguida acompanhados por membros decepados e outros corpos descartados em pleno voo belo vampiro, se dividindo em vários pedaços ao cair no chão.

Em meio a essa chuva de sangue fresco e cadaveres caindo do céu ao serem lançados de um lado para o outro, Asmodeus o demônio da luxuria, se divertia dançando abaixo deste cenário manchando de sangue, enquanto gargalhava de euforia e prazer sem se deixar ser percebido por Vladimir; mesmo estando bem ali Asmodeus só teria sua presença revelada se assim o quisesse e ele não queria mais nada além de alimentar do caos, do medo e do sofrimento causados por Vladimir.

-Isso me entretenha ainda mais! -Disse com sua voz feminina sedutora. -Pinte o mundo de vermelho e o encha de gritos de horror e prazer. -Continuou com sua voz masculina, saltando como uma criança sobre as poças de sangue e cadaveres destroçados, usando o intestino de homem robusto como um chicote fetichista.

Nesta forma as mordidas de Vladimir não davam prazer a suas vítimas, nem as deixava em um estado de sonambulismo como fosse um zumbi ao olharem em seus olhos, pois viam apenas o inferno que os esperava ardendo no fundo dos olhos vermelhos do vampiro monstruoso. Aquilo era apenas um prelúdio que ainda enfrentariam ao terem suas vidas ceifadas pelo aspecto do demônio da Luxúria.

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