A Grande Batalha Se inicia - Contos Taru

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Chegamos ao centésimo capítulo de Contos, acho que mereço uma estrelinha né 🙈🌟. Vocês também merecem várias por estarem acompanhando até aqui 🌟🌟🌟🌟🌟

Boa leitura

Taru retornou para o reino feiticeiro voltando sobre as costas de Greta, da mesma forma com qual haviam partido

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Taru retornou para o reino feiticeiro voltando sobre as costas de Greta, da mesma forma com qual haviam partido. No entanto o Taru que voltava não era o mesmo que havia partido, sendo que infelizmente isso não era um segredo.

Os Três Grandes Bruxos já aguardavam pela chegada de dele. Enquanto ele sobrevoava a fortaleza do rei feiticeiro, pode sentir a energia mágica pulsante dos três monarcas reunidos em um só lugar. Ele se sentiu como uma criança retornando para casa após ter fugido ou aprontado algo que claramente seus pais desaprovariam tanto, que apenas aguardavam por sua chegada na porta de casa.

No entanto no caso dele, seus donos, pois essa era a melhor expressão, o aguardavam sentados em seus respectivos tronos no salão elevado da fortaleza. No mesmo lugar aonde o ritual do Despertar havia sido feito a poucos dias atrás, e assim como daquela vez, o teto estava aberto para a entrada da luz da lua, que naquela noite estava encoberta por densas nuvens negras.

Apenas a presença de Greta já iluminava a noite escura. Foi assim, como uma estrela cadente que ambos sobrevoaram a capital só reino feiticeiro, pulsando no salão aberto. Sendo apenas acompanhados pelos olhares de reprovação dos Três Grandes Bruxos.

-Taru. Aonde estavas? -Perguntou Escarmom sentado no trono central de ébano, enquanto Taru descia das costas de Greta e o encarava.

-Em um lugar aí.

-Que audácia. -Morgana interviu. -É desta forma que foi ensinado a como se referir a seus mestres? A seu Deus?

-Não, senhora das trevas. -Taru respondeu com ar de deboche em sua voz, se ajoelhando como um péssimo ator que continuava atuando mesmo sendo propositalmente ruim. -Perdão pela minha falta de respeito. Oh grande rei feiticeiro.

Escarmom apenas levantou um pouco seu olhar, percebendo a diferença de atitude na presença de Taru. Ele não parecia ter mais medo dele, muito menos respeito. Logo o que o rei feiticeiro foi capaz de perceber que suas suspeitas estavam certas, algo havia acontecido com seu aprendiz, algo que ele precisava saber logo e principalmente como resolver, para jamais voltasse a ocorrer.

-Certamente que estava. -Medusa tomou a fala para si. -Mas permita saciar a minha curiosidade glutona. Que lugar era este?

-Eu e Greta fomos voar pelas florestas do reino do leste. Aonde os campos ainda são verdes floridos......

-Greta? -Morgana interrompeu. -Sua guardiã não se chamava Luna?

Medusa começou a estralar sua longa língua de cobra em reprovação.

-Mentiras e mais mentiras. Que coisa feia criança.

-Isso sim que é impressionante. Você matou aquela feiticeirazinha patética que não tinha magia nem mesmo para conjurar feitiços iniciais e depois a invocou como sua guardiã. Mas como ela obteve tanto poder se era apenas uma inútil?

Contos - O Corvo e o LoboOnde histórias criam vida. Descubra agora