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@Filiperet: 🚀
Filipe°
Ver um dos teus sonhos se tornar real, bem diante dos teus delírios te faz acreditar e ver mais uma vez teu esforço te provando cara a cara, o quanto valeu a pena não abaixar a cabeça pra quem nunca botou fé na tua visão de vida. Hoje além de todo o sucesso que o lançamento do álbum novo vem fazendo, me dei a oportunidade de curtir com os meus e botar pra fora toda euforia que a correria da vida muitas vezes me obriga a ignorar. Posturado e calmo, como sempre. Assim que chego no local vejo o nome do Dallas na tela do celular, saio do carro travando tudo já metendo o aparelho na orelha.
Dallas: Qual foi, paizão? Tá geral aqui, já. Filipe: Marca dez, cria.
Encerro a chamada colocando o número da Manuella pra chamar, uma, duas, três vezes o que já começa a me deixar puto.
Abro a conversa com ela que segue me ignorando desde a nossa discussão ontem a noite pelo mesmo motivo de antes, onde ela segue insistindo com a porra da ideia de que não se encaixa nesse mundo dos holofotes que me cercam, incluindo mídia, site de fofocas, e os caralhos.
Tô pouco me fudendo pra quem segue meus rastros.
A energia que me cerca em todas as vezes meus olhos batem naquele corpo desenhado, é como se todos os deuses estivessem a meu favor, me guiando como uma flecha certeira onde o único alvo é ela. É ela quem eu quero, não tem mais como voltar atrás.
Minha mente sádica me faz encurralar sua presença, seu corpo, seus traços como um animal movido pelo instinto, de saber exatamente o que quer, movido pelo cheiro que entra pelas minhas narinas fazendo arder todos meus sentidos enfeitiçado por toda sua áurea.
Inspiro fundo colocando o áudio pra gravar enquanto começo a caminhar na direção da entrada do evento.
Filipe: Vai ficar de caô pra cima de mim mermo, Manuella? Te mandei o papo e agora tá saindo de cena, porquê?
Filipe: Vem mexer com a minha neurose, não. É bom pra todo mundo já ficar sabendo que além do paizão tá emplacando tudo, agora tem dona.
Quando penso em gravar outro áudio os flashs começam na minha direção e o Tico surge me cumprimentando com um toque de mão e um abraço.
— Como é que tá? — Pergunto guardando o celular no bolso enquanto olho tudo em volta. A casa tava cheia.
— Tudo nos conforme. — Confirmo sorrindo. — A Steff tá te esperando pra tirar umas fotos oficiais.
— Jaé. — Falo com mais algumas pessoas que estavam por ali por perto e sigo pra onde o nome Lume fazia partia da decoração ganhando destaque na entrada toda azul. Comecei a cumprimentar o pessoal por onde passava, geral tinha brotado em peso me deixando felizão.
