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Sinto minha respiração falhar conforme o movimento de entra e sai dos dois dedos dele é ritmado dentro de mim, minhas pernas tremem enquanto tento segurar sua mão por reflexo, mas sou impedida por ele que para tirando os dedos do meio das minhas pernas segurando minhas duas mãos presas ao lado do meu corpo.

— Se não ficar quieta, vou ter que abandonar a festa só pra te fuder. — Sorrio de olhos fechados jogando o corpo pra trás encostando a cabeça no vidro do carro.

— Seria uma pena pra eles, né? — Mordo o lábio debochada ouvindo sua risada abafada. Quando abro os olhos sou pega de surpresa por um tapa forte na minha cocha vendo ele se abaixar me abrindo totalmente bem diante do seu rosto jogando uma das minhas pernas por cima do seu ombro.

— Sabe o que é foda? — Levanto a cabeça só pra poder olhar seu olhar dominante enquanto ele passa a língua molhando os lábios cortando nosso contato visual olhando diretamente pra minha buceta com o desejo estampado no rosto, me fazendo estremecer. — Ver a minha novinha gozando gostosinho pra mim.

Quando penso em abrir a boca pra responder qualquer coisa, ele cai de boca me chupando com uma pressão absurda no meu ponto mais sensível.

Um gemido escapa da minha garganta me obrigando a morder o lábio com força já que no momento minhas mãos permanecem presas.

O movimento que ele faz com a língua me faz contrair sentindo a queimação, a sensação de êxtase me invadir por completa. Sem ter qualquer controle do meu corpo só consigo pressionar a perna que tá livre em cima do seu ombro o puxando ainda mais pra mim; Sem parar, sinto meu clitóris ser sugado violentamente me fazendo querer gritar, consigo soltar uma das mãos segurando o cabelo dele com força enquanto tento me afastar em uma tentativa falha de não gemer alto, com as costas arqueada, a frequência cardíaca acelerada sinto o exato momento que sua língua me penetra me levando ao ápice, me fazendo gozar na sua boca soltando em alto e bom som o que estava preso na minha garganta  já sem me importar com quem pode ouvir, ou ver o que estamos fazendo.

— Agora sim, minha gata tá relaxada. — Sua voz surge mais como um sussurro quando ele se levanta segurando meu pescoço me fazendo levantar. Abro os olhos vendo um sorriso satisfeito em seu rosto que acaba causando sensações estranhas dentro de mim, enrugo a testa sentindo o coração acelerado. 

Sem pensar muito seguro seu rosto com as duas mãos e tomo sua boca em um beijo intenso, parando aos poucos com um selinho.

— Você tá criando um monstro. — Ele sorrir de forma gostosa me ajudando a descer de cima do carro enquanto ajeito meu vestido. — Preciso me limpar. — Faço bico me sentindo extremamente melada lá embaixo.

Escuto o alarme do carro dele ser acionado quando ele abre a porta se afastando de mim e indo até o lado do carona, tento me ajeitar o máximo que posso quando ele volta me entregando dois lencinhos umedecidos.

Faço careta achando estranho.

— É do Théo, pô. — Olho com deboche pra ele que trava o carro novamente se ajeitando na frente do espelho.

Me limpo rapidinho ajeitando minha calcinha sobre seu olhar possessivo de sempre, qual eu prefiro ignorar por saber que se der atenção, hoje vai ter tudo menos uma festa qual o foco principal é ele.

Escutamos vozes invadir o ambiente o que me faz se apressar pegando minha bolsa, vendo o mesmo esticar a mão pra mim.

— Porra, tá todo mundo te procurando. — Observo o Tico se aproximar meio estressado, percebo seus olhos percorrer do Filipe até mim, e uma expressão de incômodo surgir no seu rosto.

Permaneço quieta observando a postura de quem está do meu lado mudar, quando ele passa a mão por volta da minha cintura me puxando pra perto.

— Bora lá! — Foi a única coisa que ele falou me guiando a todo instante do seu lado passando por quem estava na nossa frente a segundos atrás, e mais a frente algumas pessoas da equipe dele, que pelo visto também estavam a sua procura.

ContramãoOnde histórias criam vida. Descubra agora