Estou prestes a bater o ponto depois de passar o plantão para a enfermeira que irá assumir, quando sinto meu celular vibrar no bolso do scrub, término de fazer o coque no cabelo pegando o aparelho em mãos vendo o contato do meu irmão surgir.Aceito a chamada apoiando o celular na orelha com o ombro enquanto termino de guardar minhas coisas.
Ligação:
— Sushi ou Pizza? — Faço careta pelo barulho de carros seja lá onde é que ele esteja.
— Depende, você vai pagar? — Pergunto ouvindo ele bufar do outro lado, o que me faz rir.
— Mão de vaca do caralho. Se eu chamei eu pago, agora se vire com a sobremesa. — Olho meu relógio no pulso marcando quase sete da noite. — E faz o favor de mandar logo a localização e liberar minha entrada, só pra eu ter o prazer de dizer que tenho passe livre na casa de um dos caras mais pica da cena — Nego com a cabeça rindo, quando o assunto é conviver com o Filipe, o Matheus parece criança quando ganha doce.
— inclusive namora com a belíssima da sua irmã. — rebato sendo capaz de vê-lo revirar os olhos do outro lado da linha.
— Tá, tá a gente pula essa parte nojenta ae.— Seguro a risada pegando tudo que preciso pra enfim poder sair.
— Tô saindo do hospital agora daqui a uma hora gente se tromba.
—Jaé! — Encerro a ligação e saiu pelos corredor em direção a saída, bato ponto me despedindo das meninas da recepção pegando o caminho do estacionamento quando sinto o aparelho em mãos vibrar, antes que pudesse se quer atender a ligação vejo a BMW branca parada do outro lado da rua, sorrio de lado vendo a ligação cair enquanto apresso os passos até o carro.
Atravesso correndo, dando a volta em direção a porta do passageiro, ele destrava a porta e eu entro sentindo o perfume dele que exala por todo ambiente invadir minhas narinas me causando as mesma sensações de quando nossos olhos se encontram.
— Ué, pensei que já tinha embarcado. — Sem me responder ele se aproxima trazendo a mão até minha nuca onde seus dedos entram pelos fios do meu cabelo ao mesmo tempo em que seu corpo se aproxima do meu.
— Não antes de matar a vontade da minha novinha — Sorrio fraco desviando meus olhos dos seus que estão semi cerrados, acabo focando na sua boca, acompanhando o movimento que sua língua faz umedecendo todo o local, fazendo minha respiração mudar o ritmo conforme meu coração acelera me levando a juntar nossos lábios em um beijo lento. Chupo sua língua até que sou pega de surpresa quando ele puxa meu cabelo com certa pressão fazendo minha cabeça recair para trás me obrigando a olha-lo de baixo enquanto ele mantém os olhos na minha boca ao mesmo tempo que passa a língua devagar debaixo pra cima. Fecho os olhos quando ele prende com os dentes meu lábio inferior o chupando antes de solta-lo e voltar a me beijar de verdade, sinto sua mão encontrar o botão da minha calça onde ele desabotoa e puxa o zíper abrindo lentamente. Até que um estralo surge na minha mente me fazendo lembrar que o vidro não é totalmente fumê o que me faz virar o rosto na tentativa de fazê-lo parar antes que eu me veja sentada em seu colo sem me importar com o resto.
— Amor, vai todo mundo ver ... — Sussurro sentindo sua boca descer pela curva do meu pescoço me obrigando a lutar contra meu próprio instinto que insiste em me trair diante das sensações que ele me causa. — Filipe... — Choramingo ouvindo sua risada.
— Sorte de quem te ver gozando gostosinho pra mim. — Sussurra dando uma risadinha safada no final antes de tirar a mão do cós da minha calça.
Ele se afasta voltando a posição normal puxando o carro com tudo enquanto eu tento voltar a minha sã consciência.
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Contramão
FanfictionEu te proponho o que há de bom, aquela melhor onda Hoje eu quero te ver, então me diz onde você tá ...