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Sinto sua mão adentrar meu cabelo puxando com certa força fazendo com que minha cabeça caia toda para trás ao mesmo tempo em que minha bunda roça em sua ereção completamente visível sobre sua calça.

Suspiro quando seus dedos livres apertam meu queixo me forçando a olha-lo antes de sentir finalmente seus lábios invadirem os meus.

Se tinha uma coisa que conseguia me acender com facilidade é o jeito como ele me beija, desde a primeira vez, a sensação ainda é a mesma, como se fosse uma necessidade, como se não aguentasse mais esperar por isso, sempre sedento, possessivo e dominante.

Chupo sua língua sabendo o quanto ele gosta disso, o que me faz desejar chupá-lo em outro lugar com a mesma ansiedade.

Suas mãos deslizam por minha barriga achando exatamente as fendas e quando me dou conta sinto o tecido sendo erguido até meus seios.

Um gemido escapa da minha garganta fazendo-o me puxar pra si de vez e começar a me guiar até o lado da porta do passageiro.

Me afasto em questão de segundos para que ele consiga abrir a porta e se sentar no banco me puxando em seguida. Me ajeito para monta-lo, tirando o vestido de vez do meu corpo.

Seus olhos percorrem por toda minha pele descoberta parando tempo demais no bico do meus seios descobertos e enrijecidos pelo vento frio.

Me agarrando com vontade suas mãos param exatamente sobre minha bunda o que me faz dar risada, o observo se inclinar para trás sobre o acento erguendo um pouco o queixo tendo total visão do meu rosto e meu peito ofegante.

— Porra... — Suspira esboçando um sorriso ao mesmo tempo em que começa a passar o dedo sobre toda a extensão da minha coluna me causando arrepios distintos. — Vai ser foda ficar longe tanto tempo.

Sinto minhas bochechas queimarem me fazendo sorrir fraco.

Passo a mão sobre seu rosto parando no cavanhaque recém aparado.

O silêncio ganha espaço entre nós, e eu me vejo nesse meio tempo presa a nuance de cores que reflete sobre sua íris, quente, intensa.

Esse é o meu cais, o meu ponto de chegada e partida, minha luz em meio a um mundo que por tantas vezes se tornou obscuro.

— Você sabe onde me encontrar... — Suspiro focando em seus lábios. — Sempre juntos, lembra?

Sorrio sentindo seus braços me apertando contra si, tento me mexer mas sou imobilizada por ele que agarra meus pulsos me mantendo presa.

Estreito os olhos vendo sua feição mudar fazendo minha intimidade contrair.

Não sei se estou no período fértil ou se a ausência do diu alterou meus hormônios, mas uma coisa é certa, o calor que começa a me invadir não é normal.

Mexo os quadris esfregando-me em toda a extensão da sua ereção embaixo de mim.

Sua respiração se intensifica por entre os dentes ao mesmo tempo em que seus olhos descem até o meio das minhas pernas nua.

Ele sabe o quanto estou molhada sem ao menos precisar me toca.

— Preciso de você... — Sussurro sentindo minha boca seca. — Vai me deixar nua aqui ou vai me fuder?

Arqueio a sobrancelha e logo um sorriso safado, completamente dominador surge no canto da sua boca acompanhada de uma risada rouca que arrepia todos os pelos do meu corpo.

— Vai fazer facetime peladinha pra mim, vai? — Questiona enquanto me observa abrir os botões da sua calça.

Sua enrolação em me tocar só me faz ter a certeza que na verdade ele tá tentando me provar da maneira dele o quão massacrante esses dias longe pode ser.

ContramãoOnde histórias criam vida. Descubra agora