Contramão

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Depois de cumprimentar todo mundo me sento do lado da dona Vanda que já vem sussurrando no meu ouvido.

— Ciúmes? — Pergunta me fazendo dar risada enquanto confirmo com a cabeça. — Nada mudou. Fico imaginando quando você engravidar ... — Dou risada mas é de nervoso mesmo, lembrando que assim que voltar preciso ir trocar meu diu.

— Isso ainda vai demorar um pouquinho. — Faço bico quando o Ricardo fala meu nome chamando minha atenção.

— Não trouxeram o segundo filho do Filipe, porquê? — Enrugo a testa tentando entender. — Seu irmão, minha filha.

Olho pro Filipe que revira os olhos me fazendo dar risada junto com o Nig.

O almoço chegou e assim passamos algumas horas todos na mesa comendo em um clima de risadas.

Na parte da tarde os meninos foram tomar banho de mar, aproveitei e deitei na espreguiçadeira ao lado da dona Vanda e a Giselle, esposa do Nig enquanto o Filipe, jogava bola com o irmão e o pai. Ou melhor, tentava jogar.

Aproveitei o momento sem que ele visse e tirei uma foto só pra deixar guardada.

— Sua mãe já sabe? — Escuto a dona Vanda falar me chamando atenção.

Viro de lado olhando em seu rosto.

— Ainda não ... — Tiro o óculos do rosto sentindo o nariz soar; — Dessa vez estamos tentando ir com calma.

Sorrindo ela confirma com a cabeça.

— É o certo, ainda mais agora que você se tornou uma pessoa pública. — Faço careta ouvindo as duas dando risadas.

Sinto alguns pingos molhados nas minhas costas me fazendo virar e encontrar um Filipe todo molhado, seus braços passam por baixo das minhas pernas e costa e antes que eu consiga ter qualquer reação ele me pega no colo.

— Filipe ... — O repreendo assim que vejo um sorriso sacana surgir. — Você não vai fazer isso.

Seguro em seu pescoço tentando me soltar, o que só faz com que ele me aperte ainda mais.

— O que eu vou fazer? — Se faz de desentendido recebendo um beliscão. — Ó... vai ser pior.

Ele sai andando sem me dar chance de relutar, quando dou por vista estamos dentro da água.

Assim que volto a superfície escuto a risada dele em alto e bom som nas minhas costas, logo seus braços envolvem minha cintura me impedindo de sair o estapeando.

— Você é hiperativo? — Tento me soltar dele que continua dando risada agora de encontro ao meu pescoço. — Parece criança.

— Sem showzinho, ou arranco esse bíquini aqui mesmo... — Sussurra me obrigando a olha-lo por cima do ombro.

— Você tá engraçadinho hoje, né? — Estreito os olhos quando ele levanta o rosto deixando-o próximo do meu aproveitando pra me roubar um selinho rápido.

— O Théo vai dormir com minha mãe. — Enrugo a testa conseguindo me virar dentro do seu abraço passando os braços por volta do seu pescoço entrelaçando as pernas por sua cintura sentindo suas mãos grande descerem rapidamente até minha bunda.

— O que você tá aprontando? — Faço carinho na sua nuca sentindo nossos corpos balançar dentro da água conforme as ondas passam por nós dois.

Sem me responder ele sorrir me apertando ainda mais sobre ele e finalmente invadindo minha boca com a língua em um beijo lento cheio de desejo, ao ponto de me roubar o ar, me obrigando a se afastar para respirar.