Era madrugada. O reino inteiro dormia, exceto uns poucos. Os poucos que não dormiam tinham um tom de urgência.
Felipe: Tome isso. - Disse, tirando a própria capa. Dulce estava branca feito papel, abraçada a mãe. - Vai ajudar a oculta-la.
Dulce se virou. Seus olhos eram de um castanho impactante. Os cabelos, cor de fogo, caiam em cachos generosos até o meio de suas costas. Não tinha vestidos caros, mas mesmo com os que usava seu corpo, generoso em suas curvas. Mas seu rosto estava triste, assustado. O pai havia saído para verificar se o caminho estava mesmo livre.
Dulce: É mesmo necessário? - Perguntou, enquanto Felipe passava a capa por seus ombros.
Felipe : Se quiser proteger sua vida, é. - Disse, puxando o capuz por cima da cabeça dela - Eu sei o que ouvi dentro do castelo. Pablo se cansou. Mandará seus homens atrás de você, a possuirá e matará em seguida. - A mãe de Dulce gemeu, desolada. Achava a beleza da filha uma maldição.
Dulce: Mas para o reino de Christopher, Felipe ? Pro castelo dele? Ele próprio me matará se souber a verdade. - Disse, angustiada.
Felipe : Dentro do castelo de Christopher é o único lugar onde Pablo não pode alcançá-la. Estamos em guerra, e os homens dele mal conseguem passar da fronteira, quem dirá do castelo. - Explicou - Mantenha seu segredo, e enquanto estiver sob os domínios de Christopher, estará salva.
Felipe: Meus pais... - Tentou, os olhos lacrimejando de preocupação.
Pai da Dulce: O caminho está livre. - Disse em um sussurro, parando a porta.
Felipe : Vamos. - Dulce se agarrou a mãe - Não vai poder protegê-los aqui, Dulce. Vamos.
Dulce abraçou a mãe, deixando que o soluço abafado em seu peito viesse. Sentiu quando o pai a abraçou, despedindo-se. Não haveria retorno. Não havia certeza de que ela sobreviveria. Felipe a levou pelas ruas, ambos sem fazer nenhum silencio. Os dois se embrenharam nas arvores, pros lados da fronteira do território de Christopher, e havia um cavalo amarrado, nas sombras.
Felipe : Agora presta atenção. Quando chegares a fronteira de modo algum deixa-te ser vista. - Disse, sério, após colocá-la no cavalo - Larga o cavalo a uma distancia e segue a pé, fique escondida entre as arvores. Espere o anoitecer de amanhã, e não permita que ninguém a veja. Quando for madrugada outra vez, um homem de nome Tony irá buscá-la, e deverá seguir com ele. - Dulce assentiu - Boa sorte, Dulce. Eu realmente espero que tu não morras.
Dulce agradeceu. Felipe sempre fora um bom amigo. Porém os dois pensaram ter ouvido o barulho de algo entre as arvores, e ele fez ela sair a galope. Ela não pararia até chegar perto da fronteira. Sua vida dependia disso.
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Apenas Mais Uma De Amor (Adaptada)
RandomA guerra já durava 5 anos. Parecia que a paz jamais ia retornar, e as lembrança dela já eram tão distantes que nem pareciam mais ser reais. Quando tudo começou, Dulce ainda era menina. Não entendera direito. O rei Pablo envenenara a esposa do rei C...