capítulo 120

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Dulce: Christopher não pretende matar NINGUÉM por ser daqui. Pelo contrário, ele vai abrigá-los, assim que esta maldita guerra acabar. As famílias poderão se unir novamente, essa fronteira já não vai existir. – Ela respirou fundo. Uma voz veio dentre a multidão, questionando-a do porque voltara – Voltei porque precisava disso. – Ela estendeu a mão, mostrando o envelope – São oleandros. A filha de Christopher, a princesa Bia, precisa disso para voltar a andar. – Respondeu, então se virou para os guardas novamente – Então por favor. Por. Favor. Me deixem ir antes que Pablo me alcance novamente.

Porém os guardas foram impassíveis. Tinham ordens, e as cumpririam. Duas lagrimas caíram pelo rosto de Dulce. Tudo isso e morreria na maldita fronteira. Até que houve um alvoroço entre a multidão.

XXXX: Deixe que ela passe! – Exclamou uma voz de homem. Dulce não reconhecia.

Aos poucos o caos reinou. A multidão se lançou contra os guardas, causando um alvoroço.Dulce se viu obrigada a recuar. Esperara tudo, menos aquilo. Apenas alguns homens brigavam, os outros ainda observavam, com as mulheres e crianças.

Dulce: A PRINCESA VIVE! – Incentivou – CHEGA DE MENTIRAS, JÁ BASTA! A OFENSIVA ESTÁ POR VIR, ESSE INFERNO VAI ACABAR! – De repente todos gritavam em aprovação. Dulce sorriu e atiçou seu cavalo, passando pela multidão em luta, passado a fronteira e sumindo dentre as arvores.

Christopher estava, resumidamente, indócil. Ficara na fronteira por horas, esperando, olhando... Então voltou para o castelo. Se trancou em seu quarto. Tremia. Cada minuto pareciam 10 anos. Ele estava furioso. Se ela sobrevivesse, ele a mataria só por ter ousado fazer. Não, não a mataria. A cobriria de beijos, e a abraçaria, não soltando-a nunca mais.

Christopher: É tudo culpa sua. – Rosnou, apanhando o retrato de Rubi da armação. O rasgou furiosamente, jogando-o na lareira em seguida. Christopher abriu uma gaveta de uma cômoda, apanhando uma caixa de madeira grande, abrindo-a. Haviam dezenas de jóias ali dentro. As jóias de Rubi, todas elas. Dezenas de colares, brincos, pulseiras... Diamantes, rubis, prata, ouro, e Christopher apanhou tudo com raiva, atirando ao fogo – Tudo sua culpa, Rubi, MALDITA SEJA! – Rugiu, lançando a própria caixa com todo o resto no fogo.

A noite passou de modo tortuoso. As chamas derreteram todas as jóias, a foto, o porta retrato, tudo, e ele ainda estava lá. Cada minuto, e ela estava nas mãos de Pablo. Ele se sentou na cama, se amparando nos joelhos. Mal conseguia respirar. Até que duas mãos suaves tocaram seus ombros.

Apenas Mais Uma De Amor (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora