capítulo 68

251 26 0
                                    

Dulce ficou lendo em seu quarto por horas, esperando que Christopher viesse. Por fim concluiu que ele decidira dormir com Bia, era provável e justo, então fechou o livro, foi ao banheiro e voltou, apagando as velas.

O quarto estava quase todo no breu quando ela ouviu a porta fechando. Não podia ver mais nada, não sobravam velas. A situação podia ser assustadora: Estava escuro, frio, chovia lá fora... Mas ela sentia a presença dele.

Ficou imóvel, esperando, até que ele a abraçou, a boca sedenta atacando sua pele, beijando e mordendo.

Dulce: Já não ia esperá-lo. - Disse, sorrindo, e ouviu o riso baixo dele, perto de sua orelha.

Era incrível, ele estava em plena depressão, mas bastava se aproximar dela que era capaz de sorrir outra vez.

Christopher ficou em silencio. A boca dele mordia o pescoço dela, o queixo, lábios, rosto, as mãos sedentas passeando por seu corpo. Durou minutos onde só o que se ouvia era o ofegar dos dois, então ele falou, rompendo o silencio.

Christopher: Quero que vá ao baile. - Anunciou, e Dulce arregalou os olhos no escuro.

Dulce: Enlouqueceu? - Perguntou, se segurando nos ombros dele para não tropeçar ou cambalear. O rosto dela oscilava com os beijos dele. - Vão me reconhecer. Sou só uma criada.

Christopher: Será um baile de mascaras. - Explicou, resumidamente - Ninguém a verá. Se alguém vir, eu mando matar. - Dulce o estapeou no escuro. As mãos de Christopher subiram por debaixo da camisola dela, apertando a barriga, e logo se enchendo dos seios dela, que ofegou - Você vai. E não haverá mulher tão linda quanto você. - Concluiu.

Dulce: Está louco... Ai! - Quase gritou, lânguida, oscilando para trás.

Ele riu de novo. Dulce sentiu as mãos dele descendo por sua barriga, apanhando-a pelas coxas, e ela estava no colo dele.

Christopher: Não estou louco, só amo você. - Se resumiu e passou com ela pra cima da cama. Dulce riu com a simplicidade dele. - Que está fazendo? - Perguntou, quando ela afastou suas mãos.

Uma vez que ser rejeitado era frustrante, sem poder ver era impossível.

Dulce: Shhh. - Ele sentiu um dedo em seus lábios. Ele percebeu que ela queria se soltar e saiu de cima dela... Só pra rir quando ela passou pra cima de si, sentando-se em seu colo. Ela puxou um travesseiro, pondo-o deitado com a cabeça em cima. Christopher esperou. - Quieto. Eu vou cuidar de você - Sussurrou, mordendo a orelha dele. Christopher não sabia, mas aquilo era uma tentativa de fazê-lo relaxar e esquecer o dia exaustivo que tivera.

Não era do fetil de Christopher obedecer, verdade seja dita, mas ele obedeceu. Ficou quieto, esperando. Ela tirou a camisola e ele nem viu, aliás, ele não estava vendo nada. Só quando ela apanhou as mãos dele, pondo-as em sua barriga, foi que ele deu pela falta da peça.

Christopher: Isso pode ser interessante. - Observou, começando a gostar da brincadeira. Dulce riu até sentir as mãos dele apertando-a, o dedo encontrando seu umbigo, brincando com ele, fazendo-a sentir uma fisgada no ventre.

As mãos de Christopher fizeram sua festa aquela noite. Valendo-se do fato que ele não enxergava, as mãos se fartaram nela. Dulce se inclinou, tomando os lábios dele em um beijo sôfrego enquanto as mãos dele se divertiam passeando pelo corpo dela.

Primeiro pelos seios, sua atenção principal, brincando, apalpando como se nunca tivesse visto. Depois as mãos desceram pelas costas dela, arranhando-a de modo apertado, e Dulce arfou, o que o fez sorrir de canto, mordendo-lhe os lábios.

O ponto final do tour foi o traseiro dela, do qual ele judiou. Apalpava, apertava, e logo teve a brilhante idéia de pressioná-la contra si. Nisso Dulce gemeu. Ele deixou os lábios dela, já inchados, para deixá-la respirar, e desceu até seu pescoço, provando-lhe a pele.

Dulce puxou a camisa dele, as unhas marcando-o sem intenção, estourando os botões, e uma vez livre pressionou os seios, túmidos pelas mordidas, apertadas e beliscões que levara, no peito forte dele.

Christopher gostou da sensação. Ela se moveu no peito dele, friccionando os dois, até que as peles começaram a esquentar... E bastou.

Christopher: Não quero mais brincar. - Disse, meio rouco, e ela se afastou para permitir que ele se livrasse das roupas dos dois.

Christopher desviou da própria calça, e o que foi feito do short de Dulce é mistério até hoje. Os corpos dos dois se uniram em um movimento suave, natural.

Enquanto ela prendeu a respiração ele suspirou, satisfeito.Dulce se abaixou novamente, beijando-o de modo mordido e se movendo devagar, permitindo seu corpo sentir o dele antes que tudo se emaranhasse.

Christopher, como havia prometido, ficou quieto... Até onde sua força de vontade permitiu.

Quando não pôde mais apertou o quadril dela, provavelmente deixando a marca, e a puxou, começando a guiar os movimentos do seu jeito. Depois dali nada mais fez muito sentido.

Quando Dulce sentiu que estava por vir, afundou o rosto no ombro dele, mordendo-o, e ele a sentiu. Depois de poucos minutos foi a vez dele, que a apertou contra si, gemendo abafado e deixando a cabeça cair para trás.

O silencio comandou tudo depois disso. Após instantes ele acariciava as costas dela com a ponta dos dedos e Dulce, o peito dele, ambos abraçados. Ele só quebrou o silencio para dizer uma coisa.

Christopher: Você irá ao baile. - Finalizou, e ela não encontrou argumentos. Ela iria.

Apenas Mais Uma De Amor (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora