capítulo 150

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Dulce: Não sinto falta de uma lua-de-mel. Estamos juntos, olhe isso tudo. – Ela apontou pro champanhe, e em seguida para a cama.

Os lençóis foram trocados por lençóis do linho mais luxuoso que Anahi conseguiu encontrar, o que era algo, branco, os vários travesseiros alinhados.

Chovia forte lá fora, e a lareira estava acesa, tornando o clima mais gostoso, apesar do frio. Ela caminhou até a cama, se sentando na beira, sorrindo ao pensar que agora ela teria tudo aquilo todos os dias, sem fugir ou correr.

Christopher: É pouco, mas em compensação tirarei o tempo que você quiser. Levantarei a defensiva, a guerra vai parar enquanto estivermos em lua de mel. – Propôs, observando-a. Ela ergueu as sobrancelhas delicadas, tomando mais do champanhe. Ele sorriu vendo ela corar pela bebida.

Dulce: Você pode fazer isso? – Perguntou, admirada.

Christopher: Posso. Não por muito tempo, mas posso. – Confirmou – Já fiz. Na nossa lua de mel ninguém vai nos incomodar, eu vou estar com você o tempo todo, e faremos o que você quiser. – Ele hesitou, vendo ela beber outro gole. Abaixou o rosto, ocultando o sorriso. Dulce sempre fora fraca com bebida – Quando isso tudo acabar, viajaremos para onde você preferir.

Dulce: Quanto tempo nós temos?

Christopher: Dois meses. Foi o máximo que eu consegui. – Disse, em um pedido de desculpas, e ela abriu um sorriso lindo, radiante. Ele se aproximou, sorrindo.

Na afobação ela não retirara os brincos, os diamantes brilhando, singelos, em suas orelhas. Se via preciosa.

Dulce: Parou pra pensar que nossos filhos vão ser concebidos aqui? – Perguntou, se deitando de costas na cama. Christopher coçou o cabelo, deliciado com a situação.

Christopher: Aqui ou em qualquer outro cômodo. – Ele passou pra cima dela, que o encarou, sorrindo – Mas pra deixar a coisa toda mais civilizada juraremos que foi aqui. – Sussurrou e ela riu gostosamente.

Christopher mergulhou dois dedos na própria taça, levando o champanhe até os lábios dela, umedecendo-os. Em seguida a beijou. O gosto do champanhe junto com o sabor dos lábios dela combinaram perfeitamente. Dulce o acolheu entre as pernas, se estreitando em seu corpo…

Dulce: Não. – Murmurou, emergindo do beijo dele.

Ela equilibrava o braço para não derrubar a taça com o resto do champanhe, e ele a apanhou, tirando-a dali, salvando o lençol branco.

Dulce riu de leve. Ele a fez se sentar, ainda agachado dentre as pernas dela. Ele beijou-lhe o rosto, descendo por seu pescoço, então afastou a alça da camisola dela. Ela estremeceu quando ele derrubou um pouco do seu champanhe no ombro dela, logo levando a boca para secá-la.

Ele soltou a outra alça da camisola, fazendo-a cair na cintura dela. Ele olhou os seios dela por um instante, admirando o que agora era seu, então o olhar dos dois se encontraram. Havia cumplicidade ali, paixão.

Ele a fez deitar novamente, e ela arfou quando o champanhe desceu por seu colo, molhando seus seios e barriga. A boca dele quente, como contraste, tornou a sensação ótima. Causava vertigens nela. Ele secou todo o champanhe dela, ao mesmo tempo que dispensava a taça.

Ele respirou fundo, as duas mãos livres apanhando-a pela cintura, e tomou um dos seios dela com a boca, brincando com o mamilo túmido pelo frio do champanhe e pela excitação. Aquela lentidão, aquela meticulosidade, tiravam Dulce do sério.

Ela subiu as mãos pelas costas dele, por debaixo da camisa, as unhas lhe traçando a pele, sentindo os músculos. Christopher baixou a boca, mordendo a barriga dela, fazendo-a se encolher e arfar.

Dulce: Amor… – Christopher sorriu – Podemos deixar pra fazer isso com calma depois? – Ele riu gostosamente. Estava bêbada com uma taça de champanhe!

Christopher: Como preferir. – Disse, satisfeito, e a atacou.

Christopher a apanhou pela cintura novamente, levando-a para o centro da cama, enquanto despia ela do resto da camisola. A boca dele apanhou a dela agressivamente, todo o desejo controlado (ele quisera fazer tudo lentamente porque mulheres insistiam em romantismo na noite de núpcias, mas como não era o caso…), e Dulce arfou, satisfeita por ter sido atendida.

Ela puxou a camisa dele, estourando os botões de modo desajeitado até ter o peito dele, quente, forte, pressionando seu corpo.
Christopher apanhou as pernas dela, enlaçando-as em sua cintura, e ela suspirou ao senti-lo já pronto pra ela. As mãos dele desceram pelas costas dela, de modo apertado, se detendo em seu traseiro, apertando-a contra si.

Os dois trocaram carinhos e afagos pelos minutos que se seguiram, até que os lábios de Dulce atingiram a cor de sangue. Um sorriso nasceu no rosto dela quando ele se afastou por um instante, se livrando da calça que usava e do short dela. Os corpos dos dois se juntaram de novo, mas quando ele a beijou novamente, seu corpo havia possuído o dela.

Dulce se soltou do beijo dele, apanhando o ar com a boca, mas ele não esperou, começou a se mover. Não calmamente, no ritmo que seu desejo pedia. Ela afundou o rosto no ombro dele, as mãos em suas costas, sentindo os músculos se retraírem a cada investida que ele lhe dava.

 A respiração de Christopher era irregular, ele ofegava pelo esforço e pelo tesão, querendo se satisfazer, e ao mesmo tempo sem querer que aquilo acabasse. Tempos depois, quando a mente dela já estava nublada, longe, ele se sentou bruscamente, trazendo-a junto.

Ela gemeu com a mudança de posição, os cabelos caindo livremente por seus ombros. Isso o deteve. A velha obsessão pelos cabelos dela ainda existia. Ele passou a mão pelo rosto dela, em seguida os dedos enlaçando-lhe os cachos, modelando-os. O ritmo dos dois se tornou brando nesse momento.

Ela o encarou, quieta, e ele retribuiu. Ele a fizera sua. Como desde a primeira vez, mas agora para sempre. Ela tocou o rosto dele, a respiração irregular, os dedos traçando os lábios dele. Ganhara mais do que pudera cobiçar para toda a vida. Ela o beijou ternamente, ainda olhando-o, e ele sorriu. A trouxe pra si, beijando-a, e voltando a se mover.

Dulce enlaçou as pernas na cintura dele cravando as unhas em suas costas. O ritmo dos dois se acelerou, até que atingiu um ponto insuportável, e por mais que ela quisesse manter aquilo por mais tempo, seu orgasmo veio, agressivo, roubando-lhe os sentidos, fazendo-a perder um breve grito.

Ele a manteve por mais alguns instantes, então a apertou contra o seu peito, gemendo abafado, e se deixou cair de costas na cama, trazendo-a consigo. Dulce o abraçou, acariciando-lhe o peito, e ele sorriu, cansado.

Christopher: Podemos fazer com calma depois. – Lembrou, e ela riu.

Dulce: Temos todo o tempo do mundo. – Respondeu, dando um beijinho no queixo dele.

Christopher: Posso viver com isso. – Ele suspirou – Não vai se arrepender? – Ela franziu o cenho – Junto comigo você ganhou todos os meus problemas. Todo o reino. É muito peso. – Avaliou.

Dulce: Eu nunca estive tão feliz em toda minha vida. – Ele a encarou, colocando o cabelo dela atrás da orelha, o pequeno diamante cintilando ali. – Vamos envelhecer juntos, alteza. – Ele riu.

Christopher: É, eu acredito que vamos. – Disse, e ela sorriu.

Dulce: Posso viver com isso. – Repetiu as palavras dele, que sorriu, selando-lhe os lábios demoradamente.

Mas o casamento levara o dia todo, e ambos estavam cansados física e emocionalmente. Christopher cobriu os dois, aninhando-a em seu abraço, e logo os dois dormiram, exaustos.

Apenas Mais Uma De Amor (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora