capítulo 05

445 34 7
                                    

Dulce estava deitada, em seu quarto. Dormia profundamente, mas tinha a impressão de que era observada. Abriu os olhos e Christopher estava parado no quarto. Com aquele olhar estranho que parecia devorá-la.

Dulce: O que…

Christopher: Shhh. – Ordenou, e ela se calou, confusa.

Ela se sentou, assustada, e ele avançou para a cama. Dulce, sem ter pra onde recuar, aguardou. Christopher avançou pra cama em duas passadas, a mão apanhando o rosto dela. Dulce ainda tinha aquele olhar assustado.

Ele passou pra cima dela, sentindo o corpo frágil recebendo seu peso e a beijou. Ela arfou, mas correspondeu o beijo, os lábios frágeis sendo oprimidos pelos dele. As mãos dele buscaram os seios dela por cima da camisola, encontrando-os, apalpando-os.

Tinham o tamanho que ele imaginara ao vê-la vestida. Ele ergueu a mão, trazendo-a ao rosto dela, separando-se de seu beijo para encará-la.

Ela sorriu atrevidamente pra ele, as mãos buscando os botões da camisa que ele usava pra dormir, abrindo-a.

Ele apanhou a camisola dela, removendo-a ao mesmo tempo que ela tirava sua camisa.

Christopher a abraçou novamente, se pondo entre as pernas dela, que as abriu, acolhendo-o, enquanto o beijava, as mãos atrevidas percorrendo os músculos das costas dele, apertando-os…

E ele acordou.

Christopher olhou a escuridão do quarto, o cenho franzido. Era o travesseiro dela. Ele o apanhou, sentindo o perfume leve, floral, mais uma vez. Em seguida se virou, sentindo o próprio cheiro no outro travesseiro.

Seu peito arfava. Ele não queria pensar, não queria imaginar… Mas a possibilidade já se materializara em seus sonhos. Ele até já imaginava qual era a sensação. E o principal: A idéia o agradava.

          ------;------;------;------;------;------

Dulce dormiu pesadamente aquela noite, cansada, mas não voltou a dormir, mesmo as acomodações dele sendo bem melhores que as dela. Ele pensou muito durante aquela noite.

O dia amanheceu e ele estava parado, a cabeça entre dois travesseiros, entre o próprio perfume e o perfume dela, pensando no que era certo, e no que queria fazer,Dulce acordou, se banhou, se vestiu e penteou, e foi apanhar suas atividades. Tudo como o rotineiro. Mas…

Christopher: Srta. Dobrev? – Chamou, entrando na cozinha. Nina se virou, sobressaltada. Christopher não costumava ir ali… A não ser com um propósito.

Nina: Senhor?

Christopher: A garota que me serviu ontem… – Interrompido.

Nina: Dulce, senhor. – Entregou, vitoriosa. Com certeza ele mandaria colocar Dulce para fora.

Christopher: Eu sei seu nome. – Disse, quieto – Onde ela está?

Nina: Na… Na lavanderia, senhor. – Informou.

Christopher: Vá atrás dela. – Nina ia sorrir, vitoriosa, mas… – Eu quero que ela sirva o almoço hoje.

Nina ficou quieta um instante. Essa atividade era sua. Ela processou por um instante e Christopher ergueu a sobrancelha, aguardando.

Nina: Como preferir, senhor.

Dulce estava recolhendo roupas secas, colocando-as em uma cesta para levar para engomarem, tranqüila. Logo choveria. O céu estava nublado, fechado, mas ventava. Quando parasse de ventar choveria e ela queria já estar abrigada.

Apenas Mais Uma De Amor (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora