capítulo 101

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Dulce: Por favor. – Pediu, em um murmúrio. Queria sentir totalmente o calor dele sobre si, não só aquele toque leve, sutil. Queria seu peso, a compressão… Mas não conseguia fazer ele se soltar – Eu estou bem, eu juro. – Christopher a encarou – Por favor. – Ele ficou quieto por um instante. Então ela sentiu ele se soltando aos poucos, deixando o peso cair sobre ela lentamente, e sorriu em agradecimento.

Christopher: Eu não devia estar fazendo isso. – Se condenou, mordendo a maçã do rosto dela – Me prometa que se eu a machucar… Não importa o modo, se você sentir dor, de qualquer forma, vai me avisar na hora. – Dulce suspirou – Prometa agora ou juro que saio daqui. – Ameaçou, sem saber se era capaz de cumprir. Dulce arregalou os olhos, indignada, e ele ergueu as sobrancelhas.

Dulce: Eu prometo. – Ele sorriu, satisfeito, e baixou a boca sedenta para a pele dela novamente. Dulce estava quente. Gostava quando ela ficava assim, submissa. Os pés dela acariciavam a lateral da perna dele, instigando-o – Me faça mulher, Christopher. – Sussurrou, mordendo o ouvido dele em seguida.

Christopher se afastou um instante, para se livrar da calça. Quando a abraçou novamente, tinha um tom de hesitação em seu rosto.

Dulce sabia que se algo corresse e ela se machucasse Christopher passaria isso em sua cara até os dois estarem velhos. Porém quando ele a possuiu, essa preocupação se esvaiu. Ele inspirou fundo, desfrutando daquilo, e ela se agarrou a ele, mordendo-lhe o ombro, abafando um gemido satisfeito.

A partir dali ele não conseguiu se refrear, apenas pôde esperar que tudo acabasse bem. Buscou a boca dela, tomando-lhe o fogo, e os dois começaram a se mover juntos. Primeiro delicadamente, com todo o carinho que a saudade pedia. Depois com ritmo, pressão, força, do jeito que o desejo ordenava. Por sorte ninguém resolveu ir até a torre aquela manhã, era no que Christopher se preocupara ao olhar a porta. Mas não importava. Nada importava.

Algum tempo depois, ele sentiu ela cravar as unhas em seu braço, e gemer, sem fôlego, languida. Sentiu o corpo dela se contrair sob o seu, e afundou o rosto em seu ombro, continuando até conseguir sua própria liberação, com o nome dela nos lábios. Houve um silencio agradável então. Ela ficou de olhos fechados, acariciando os cabelos dele, ambos prolongando aquela sensação boa. Até que ele tentou sair de cima dela.

Dulce: Pare com isso. – Repreendeu.

Christopher: Só metade. – Pediu, e ela suspirou, assentindo. Ele tirou metade do corpo de cima dela (transferindo todo seu peso para a cama), e cobriu os dois, protegendo-os da manhã fria, abraçando-a em seguida. – Obrigado. – Disse, com o rosto deitado no colo dela. Estava tão cansado!

Dulce: Durma, meu amor. – Disse, ninando-o, acariciando-lhe os cabelos.

Christopher: Você vai ficar bem? – Perguntou, sempre preocupado.

Dulce: Eu estou com você, estou bem. – Tranqüilizou – Durma.

Christopher dormiu antes que pudesse dizer algo. Dormiu o sono que o sobrecarregava, o que estava preso. Dormiu como não dormia há semanas.

Ela velou pelo sono dele por vários minutos, sentindo a respiração dele em seu colo e o modo inconsciente como ele a agarrava. Estava em paz. Pela primeira vez ela o tinha em seus braços e não havia nenhuma mentira. Para alguns podia ser pouco, mas para ela significava perfeição. Paz. Foi assim que ela adormeceu.

Apenas Mais Uma De Amor (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora