Meus amores a história já esta na reta final, falta pouquinho pra acabar...!!
----------------*---------------*------------------*----
Anahi: Traga a vitória pra mim. – Disse, fechando a armadura dele por trás. Alfonso sorriu. Ela usava um hobbie preto.
Alfonso: Você a quer? – Ela assentiu no ouvido dele – Então eu trarei.
Ana: Ei não demore. – Ela mordeu a orelha dele, que riu, puxando-a pro seu braço, beijando-a.
Anahi espalmou as mãos no peito dele, as unhas causando um curioso barulho de pedra contra metal ao se bater na armadura dele. O beijo foi interrompido porque duas pessoas, aos berros, dois soldados, se bateram na porta. Alfonso rosnou, irritado.
Alfonso: Me concede cinco segundos? – Perguntou, nos lábios dela. Anahi puxou a espada dele, de prata afiada, pesada, com um puxão rápido, oferecendo-o.
Anahi: Eu estou contando. – Avisou.
Alfonso saiu, fechando a porta. Houve o barulho de uma brevíssima luta no corredor, então um baque no chão e a voz dele dando uma ordem. Então ele voltou, com um sorriso no rosto que não parecia ser da pessoa que segurava uma espada totalmente ensangüentada.
Anahi: Vá. Termine isso. Volte pra mim. – Disse, se aproximando com o protetor de braços de Alfonso, de metal. Ele estendeu o braço e ela o encaixou – Eu saberei recompensar sua volta. – Prometeu.
Alfonso: Essa guerra não vai durar 5 minutos. – Brincou, beijando-a novamente, e ela riu.
Porém, nem em todos os quartos havia tanta harmonia. Em uns havia angustia...
Christian: Não saia daqui. Nós resolvemos que será mais seguro se cada rainha estiver em um ponto do castelo; a porta será guardada por soldados. – Ele fechou a armadura – Qualquer coisa, o que for, grite.
Maite: Christian... – Gemeu.
Christian: Shh. Vai acabar. Mais próximo do que você pensa. – Ele beijou o nariz dela, silenciando-a. Ela não poderia detê-lo, não tinha jeito.
Em outros, já havia briga...
Kristen: Não é justo! – Disse, os olhos lacrimosos.
Robert: Tu teres me traído foi justo? – Perguntou, fechando os protetores no braço.
Kristen: Robert. Robert, me escute... Não pode ir a guerra brigado comigo. Robert, eu não vou suportar. – As lágrimas caíram no rosto dela e ele virou o rosto.
Robert: Pois esse será teu castigo. Como visto não sou homem suficiente pra deixar você. – Disse, desgostoso – Então tu ficarás aqui, presa, sem saber se morri ou não. Não é metade do que mereces, mas é o que acontecerá. – Ele ergueu as sobrancelhas – Será até um castigo justo a ti se eu morrer brigado contigo. Não que eu vá permitir que alguém me mate por algo tão pequeno. – Murmurou pra si próprio.
Kristen: Eu imploro, Robert, por favor... – Disse, passando a mão nos cabelos.
Robert: Tenha um bom dia, Kristen. – Disse, debochado, apanhando a espada e saindo. Ela se largou na cama, caindo em um choro apavorado.
E então o medo...
Christopher: Ei, ei, ei. – Disse, indo até Dulce. Já estava completamente armado – Carinho, shh. – Dulce tremia, encolhida – Não é nada. Vai passar.
Dulce: Eles estão aqui dentro. – Murmurou, a voz tremula – Eles vão te machucar.
Christopher: É claro que não vão, ei! – Disse, tranqüilizando-a. Não tinha tempo agora – Me dê alguns pares de horas, então eu vou voltar, e tudo terá terminado.
Dulce: E se ele te... Christopher, e se você morrer? – Perguntou, branca de pavor. Ele sorriu.
Christopher: Eu não vou, acredite. Não vou a lugar algum sem você. – O barulho de uma nuvem de flechas que se seguiu não acalmou Dulce – Eu preciso ir. Voltarei antes do que imaginas. Vou matá-lo, Dulce. – Havia alegria nos olhos de Christopher. Como podia? – Hoje tudo acaba.
Ela o beijou, os lábios frios de medo, mas não durou muito. Ele teve de ir. Dulce se pôs a rodar pelo quarto. Melisa e Arthur estavam inquietos. Ela apanhou o primeiro vestido que achou, branco e roxo, e o vestiu.
Por favor, Christopher, por favor, volte...
Em outro quarto...
Ninguém dissera a Bia o que estava ocorrendo. Só que ela não podia sair. A menina não contestou. Então houve um barulho de briga do lado de fora, e a porta foi estourada. Um homem alto, de olhos verdes, parou no portal, olhando-a.
Bia: Quem é você? – Perguntou, recuando por instinto – Meu pai não quer que ninguém entre aqui, saia!
Pablo: Aberração. Eu estava certo em vir a você primeiro. – Murmurou, cheio de nojo. Ele se aproximou e Bia recuou mais ainda, os olhos inocentes arregalados – Seus olhos... Lembram os olhos dela. Como se atreve?!
Bia: Os olhos dela quem? – Haviam homens caídos na porta. Havia sangue. Bia estava com medo – PAPAI! – Chamou, vendo o estranho se aproximar.
Pablo: Ah, teu pai está longe. Mas não tão longe quanto tua mãe. Você a matou. – Acusou.
Bia: Mentira. – Ela havia começado a chorar. Estava com medo.
Pablo: Ela te odiava. Tinha nojo de ti. Não a quis em nenhum momento. – Disse, e Bia soluçou. A menina ainda usava camisola, descalça, os cabelos soltos – Sua mãe me amava, e você estragou tudo. Você a matou. – Disse, agora próximo demais.
Bia: Mentiroso! Minha mãe amava meu pai, assim como minha mãe Dulce ama! – Ou pelo menos essa era a história que lhe contaram. Pablo riu.
Pablo: Dulce? Sua mãe? – Perguntou, se divertindo com o pavor nítido da menina.
Bia: Sim. Dulce é minha mãe. – Disse, secando o rosto com o punho – E eu tenho dois irmãos. Arthur e Melisa. E você não é bem vindo!
Pablo: Aberração. Eu prometi a sua mãe, a sua verdadeira mãe, que faria isso. Demorei, mas vou cumprir minha promessa. – Então a mão de Pablo agarrou o pescoço de Bia, estrangulando-a. A menina arregalando os olhos, tossiu, agarrando a mão que a asfixiava. – Eu estou cumprindo, minha Rubi. Estou matando o monstro. – Disse, mais pra si próprio, apertando a mão.
Bia estava ficando branca, o rosto molhado pelas lagrimas, sem conseguir respirar. Mais um pouco e...
Anahi: Eu não faria isso se fosse você. – Disse, a voz cortando o quarto como um punhal. Pablo soltou Bia, por reflexo, que caiu, segurando o pescoço, tossindo.
Anahi estava parada na porta, vestida com um vestido negro luxuoso, os cabelos caindo, negros, até a cintura, os olhos parecendo um poço preto, opaco, sem fim, a pele branca feito papel. Pablo se virou, reconhecendo-a.
Pablo: De novo você. O que, vai chamar o maridinho de novo? – Debochou.
Anahi: Bia, vá para debaixo da cama. Só saia quando eu mandar. – Ordenou, sem deixar de encarar Pablo. Bia rolou pra debaixo da cama imediatamente, ainda tossindo. Anahi deu um passo pra dentro do quarto – Eu tenho um problema pra resolver. – Completou. Pablo se virou pra ela, preparado.
E ali estava, pronta, uma luta que resultaria épica.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Apenas Mais Uma De Amor (Adaptada)
RandomA guerra já durava 5 anos. Parecia que a paz jamais ia retornar, e as lembrança dela já eram tão distantes que nem pareciam mais ser reais. Quando tudo começou, Dulce ainda era menina. Não entendera direito. O rei Pablo envenenara a esposa do rei C...