capítulo 194

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Meus amores a história já esta na reta final, falta pouquinho pra acabar...!!

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Anahi: Traga a vitória pra mim. – Disse, fechando a armadura dele por trás. Alfonso sorriu. Ela usava um hobbie preto.

Alfonso: Você a quer? – Ela assentiu no ouvido dele – Então eu trarei.

Ana: Ei não demore. – Ela mordeu a orelha dele, que riu, puxando-a pro seu braço, beijando-a. 

Anahi espalmou as mãos no peito dele, as unhas causando um curioso barulho de pedra contra metal ao se bater na armadura dele. O beijo foi interrompido porque duas pessoas, aos berros, dois soldados, se bateram na porta. Alfonso rosnou, irritado.

Alfonso: Me concede cinco segundos? – Perguntou, nos lábios dela. Anahi puxou a espada dele, de prata afiada, pesada, com um puxão rápido, oferecendo-o.

Anahi: Eu estou contando. – Avisou.

Alfonso saiu, fechando a porta. Houve o barulho de uma brevíssima luta no corredor, então um baque no chão e a voz dele dando uma ordem. Então ele voltou, com um sorriso no rosto que não parecia ser da pessoa que segurava uma espada totalmente ensangüentada.

Anahi: Vá. Termine isso. Volte pra mim. – Disse, se aproximando com o protetor de braços de Alfonso, de metal. Ele estendeu o braço e ela o encaixou – Eu saberei recompensar sua volta. – Prometeu.

Alfonso: Essa guerra não vai durar 5 minutos. – Brincou, beijando-a novamente, e ela riu.

Porém, nem em todos os quartos havia tanta harmonia. Em uns havia angustia...


Christian: Não saia daqui. Nós resolvemos que será mais seguro se cada rainha estiver em um ponto do castelo; a porta será guardada por soldados. – Ele fechou a armadura – Qualquer coisa, o que for, grite.

Maite: Christian... – Gemeu.

Christian: Shh. Vai acabar. Mais próximo do que você pensa. – Ele beijou o nariz dela, silenciando-a. Ela não poderia detê-lo, não tinha jeito.

Em outros, já havia briga...


Kristen: Não é justo! – Disse, os olhos lacrimosos.

Robert: Tu teres me traído foi justo? – Perguntou, fechando os protetores no braço.

Kristen: Robert. Robert, me escute... Não pode ir a guerra brigado comigo. Robert, eu não vou suportar. – As lágrimas caíram no rosto dela e ele virou o rosto.

Robert: Pois esse será teu castigo. Como visto não sou homem suficiente pra deixar você. – Disse, desgostoso – Então tu ficarás aqui, presa, sem saber se morri ou não. Não é metade do que mereces, mas é o que acontecerá. – Ele ergueu as sobrancelhas – Será até um castigo justo a ti se eu morrer brigado contigo. Não que eu vá permitir que alguém me mate por algo tão pequeno. – Murmurou pra si próprio.

Kristen: Eu imploro, Robert, por favor... – Disse, passando a mão nos cabelos.

Robert: Tenha um bom dia, Kristen. – Disse, debochado, apanhando a espada e saindo. Ela se largou na cama, caindo em um choro apavorado.

E então o medo...


Christopher: Ei, ei, ei. – Disse, indo até Dulce. Já estava completamente armado – Carinho, shh. – Dulce tremia, encolhida – Não é nada. Vai passar.

Dulce: Eles estão aqui dentro. – Murmurou, a voz tremula – Eles vão te machucar.

Christopher: É claro que não vão, ei! – Disse, tranqüilizando-a. Não tinha tempo agora – Me dê alguns pares de horas, então eu vou voltar, e tudo terá terminado.

Dulce: E se ele te... Christopher, e se você morrer? – Perguntou, branca de pavor. Ele sorriu.

Christopher: Eu não vou, acredite. Não vou a lugar algum sem você. – O barulho de uma nuvem de flechas que se seguiu não acalmou Dulce – Eu preciso ir. Voltarei antes do que imaginas. Vou matá-lo, Dulce. – Havia alegria nos olhos de Christopher. Como podia? – Hoje tudo acaba.

Ela o beijou, os lábios frios de medo, mas não durou muito. Ele teve de ir. Dulce se pôs a rodar pelo quarto. Melisa e Arthur estavam inquietos. Ela apanhou o primeiro vestido que achou, branco e roxo, e o vestiu. 

Por favor, Christopher, por favor, volte... 

Em outro quarto... 


Ninguém dissera a Bia o que estava ocorrendo. Só que ela não podia sair. A menina não contestou. Então houve um barulho de briga do lado de fora, e a porta foi estourada. Um homem alto, de olhos verdes, parou no portal, olhando-a.

Bia: Quem é você? – Perguntou, recuando por instinto – Meu pai não quer que ninguém entre aqui, saia!

Pablo: Aberração. Eu estava certo em vir a você primeiro. – Murmurou, cheio de nojo. Ele se aproximou e Bia recuou mais ainda, os olhos inocentes arregalados – Seus olhos... Lembram os olhos dela. Como se atreve?!

Bia: Os olhos dela quem? – Haviam homens caídos na porta. Havia sangue. Bia estava com medo – PAPAI! – Chamou, vendo o estranho se aproximar.

Pablo: Ah, teu pai está longe. Mas não tão longe quanto tua mãe. Você a matou. – Acusou.

Bia: Mentira. – Ela havia começado a chorar. Estava com medo.

Pablo: Ela te odiava. Tinha nojo de ti. Não a quis em nenhum momento. – Disse, e Bia soluçou. A menina ainda usava camisola, descalça, os cabelos soltos – Sua mãe me amava, e você estragou tudo. Você a matou. – Disse, agora próximo demais.

Bia: Mentiroso! Minha mãe amava meu pai, assim como minha mãe Dulce ama! – Ou pelo menos essa era a história que lhe contaram. Pablo riu.

Pablo: Dulce? Sua mãe? – Perguntou, se divertindo com o pavor nítido da menina.

Bia: Sim. Dulce é minha mãe. – Disse, secando o rosto com o punho – E eu tenho dois irmãos. Arthur e Melisa. E você não é bem vindo!

Pablo: Aberração. Eu prometi a sua mãe, a sua verdadeira mãe, que faria isso. Demorei, mas vou cumprir minha promessa. – Então a mão de Pablo agarrou o pescoço de Bia, estrangulando-a. A menina arregalando os olhos, tossiu, agarrando a mão que a asfixiava. – Eu estou cumprindo, minha Rubi. Estou matando o monstro. – Disse, mais pra si próprio, apertando a mão.

 Bia estava ficando branca, o rosto molhado pelas lagrimas, sem conseguir respirar. Mais um pouco e...

Anahi: Eu não faria isso se fosse você. – Disse, a voz cortando o quarto como um punhal. Pablo soltou Bia, por reflexo, que caiu, segurando o pescoço, tossindo.

Anahi estava parada na porta, vestida com um vestido negro luxuoso, os cabelos caindo, negros, até a cintura, os olhos parecendo um poço preto, opaco, sem fim, a pele branca feito papel. Pablo se virou, reconhecendo-a.

Pablo: De novo você. O que, vai chamar o maridinho de novo? – Debochou.

Anahi: Bia, vá para debaixo da cama. Só saia quando eu mandar. – Ordenou, sem deixar de encarar Pablo. Bia rolou pra debaixo da cama imediatamente, ainda tossindo. Anahi deu um passo pra dentro do quarto – Eu tenho um problema pra resolver. – Completou. Pablo se virou pra ela, preparado.

E ali estava, pronta, uma luta que resultaria épica.

Apenas Mais Uma De Amor (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora