capítulo 144

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Anahi: Bom dia. – Murmurou, ainda com o rosto no peito dele, fungando de seu cheiro.

Alfonso: Bom dia, anjo. – Ela sorriu de canto, os olhos fechados – Anahi, eu vou chamar um médico hoje. – Disse, acariciando-a.

Anahi: Quem está doente? – Ela franziu o cenho, sem abrir os olhos, confusa. Ele gostava do modo como ela acordava, meio alheia.

Alfonso: Seus pulsos. Causou dano. – Explicou. Ela abriu os olhos, olhando um pulso, e gemeu.

Anahi: Não preciso de um medico. Vou ficar bem. – Dispensou.

Alfonso: Podem estar quebrados. – Insistiu.

Anahi: Não... – Ela ergueu o braço e tentou dobrar o pulso. Ele observou o ato. Ela não conseguiu, e arfou – Não estão quebrados.

Alfonso: Anahi...

Anahi: Shhh. – Ela ia calá-lo com o dedo, mas doía. – Ficará tudo maravilhosamente bem se você me fizer amor de novo. – Disse, manhosa, se estreitando sobre ele, que sorriu.

Alfonso: Eu te machuquei. Não vai dizer nada? – Perguntou, tirando o cabelo dela do rosto. Cada pedaço dela o encantava.

Anahi: Fazer uma cena desperdiçaria um tempo que nós podemos aproveitar muito melhor. – Ele riu da simplicidade dela – Eu errei, eu paguei, é pratico. Não sinta remorso. – Ela selou os lábios com os dele, que ria.

Alfonso: Não torne a fazer. – Alertou, após passar os dedos sutilmente pelo rosto dela, entrando nos cabelos e puxando-s de leve pela raiz, fazendo-a inclinar o rosto. O olhar dele era sério.

Anahi: Nunca mais. – Confirmou, e ele sorriu, satisfeito. 

Então os dois rolaram na cama, ele passando para cima dela que imediatamente o acolheu dentre as pernas, tendo sua boca assaltada pelo beijo faminto dele. Ela enlaçou os braços no pescoço dele, sabendo que não teriam lá utilidade, sendo que doíam sem ela nem tentar mexer, e os dois pulsos tinham marcas iguais. Aquele assunto estava encerrado.

Mas no final das contas...

Anahi: Você sabe que isso é patético. – Disse, de cara fechada, mas abriu os lábios para que ele lhe desse mais um pedaço de fruta.

Estava tudo ótimo, mas Anahi não conseguia manejar os talheres (não conseguia mover os pulsos pra nada), logo não desceu pro café e ele teve que alimentá-la na boca.

Alfonso: Tem alguma idéia melhor? – Perguntou, espetando um pedaço de maçã com um garfo, mas era claro que estava se divertindo com a situação.

Anahi: Tenho, que você me deixe em paz! Não estou com fome! – Choramingou, e ele levou um copo de suco aos lábios dela, que bebeu, sem ter alternativa – Alfonso eu vou estourar, já chega! – Ralhou, e ele não agüentou: Riu. Então houveram batidas na porta..

Kristen: Anahi? – Chamou, a voz educada.

Alfonso: Eu abro. – Ele pôs a bandeja de lado, se levantando.

Anahi: Espere. – Ele a olhou – Abra aquela gaveta. – Ela indicou com o rosto – Há luvas ali. Apanhe as cinzas. – Obviamente para combinar com o vestido dela.

Alfonso: Você não precisa me proteger. – Esclareceu, percebendo a intenção dela em ocultar as marcas.

Anahi: Meu amor, as luvas. – Ignorou. Alfonso sorriu de canto, buscando as luvas – Já vou, Kristen!

Alfonso trouxe as luvas e ajudou a vestir. Eram da cor do vestido, e mais curtas que a da noite anterior, indo até o meio do antebraço, ocultando o que não devia ser visto. Só depois Alfonso abriu a porta. Kristen estava lá com Maite e Dulce.

Apenas Mais Uma De Amor (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora