Christopher viu ela catar tudo e sair. Ele respirou fundo, pensando no que havia visto e feito hoje… Então a sensação dos lábios dela… Ele virou o rosto pro lado e Rubi estava lá, imortalizada, com a mão próxima ao rosto, os cabelos revirados.
Christopher: Me perdoe, meu amor. Eu não consegui. – Disse, olhando o retrato. Não conseguira matar Pablo. Não conseguira manter outra mulher longe de si.
Christopher abriu a gaveta da mesa de cabeceira e pousou o retrato lá cuidadosamente, fechando a gaveta. Dulce logo voltaria.
Ele não permitiria que ela dormisse ali com o retrato de Rubi ali; Seria a memória viva do que ele estava fazendo, sendo que Rubi morrera há apenas algumas torres de distancia.
Ele se virou… E doeu. Rosnando Christopher olhou o curativo. Não havia sangue, mas se ele se movesse podia sentir os pontos repuxando a pele. Ótimo.
Ele nem sabia o que havia ocorrido com o homem que o atacara. Ele revirou os olhos, passando a mão no cabelo.
Passou minutos ali, até que ouviu passos apressados. Olhou para a porta. Logo Dulce entrou no quarto, correndo.
Christopher: O que…? – Ele não terminou a pergunta.
Dulce: Vai dar 3 da manhã. Esse castelo deserto dá medo. – Disse, fechando a porta.
Christopher riu gostosamente. Ela se amparou na porta, respirando fundo. Ele ainda ria quando reparou nos trajes dela. O roupão tinha se aberto na corrida desesperada dela.
Por baixo ela usava um corpete e um short (a roupa intima daquela época). O rosto estava branco pela corrida. Os cabelos haviam crescido uma matiz mais escura do que costumavam ser
Christopher: Veio correndo de lá debaixo até aqui? – Perguntou, puxando conversa para poder observar.
Dulce: Só dos pés da escada. Entrei em pânico. – Admitiu. Então ela viu o olhar dele. Seguindo-o… – Ei! – Ralhou, fechando o roupão.
Christopher: Eu não fiz nada. – Ele viu ela dando um nó apertado no roupão, arrumando-o de modo que não se via nada – Tire isso.
Dulce: Não, eu estou de roupa intima. – Disse, ultrajada. Ela ia subir na cama, mas ele não deixou, levando o pé até onde ela ia subir. – O que?
Christopher: Tire. – Ordenou. Ela ergueu a sobrancelha – Por… Por favor? – Tentou e ela riu gostosamente, deixando a cabeça cair pra trás. Ele sorriu.
Dulce: Uma hora tu ordenas, outra tu pedes por favor… É contraditório. – Disse, divertida.
Christopher: Vamos lá. – Insistiu.
Dulce: Não!
Christopher: Eu estou sem camisa, qual o problema? – Impôs – Carinho, não há nada em você que eu não tenha visto, se essa é a precaução. – Dulce ergueu a sobrancelha.
Dulce: Não é não. – Disse, cruzando os braços.
Christopher: Certo. – Disse, se apoiando nos braços. Dulce arregalou os olhos.
Dulce: Pare! O que está fazendo? Se deite! – Disse, impedindo-o de levantar.
Christopher: Me faça deitar. – Disse, apontando pro roupão dela.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Apenas Mais Uma De Amor (Adaptada)
De TodoA guerra já durava 5 anos. Parecia que a paz jamais ia retornar, e as lembrança dela já eram tão distantes que nem pareciam mais ser reais. Quando tudo começou, Dulce ainda era menina. Não entendera direito. O rei Pablo envenenara a esposa do rei C...