capítulo 155

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Os homens só voltaram no cair da noite, após encerrar a batalha em campo, apagar todo o fogo e dar uma busca rigorosa até declarar o castelo seguro novamente. Nem se despediram ao entrar em casa, cada um tomando seu rumo. Christopher largou a armadura na sala de armas; algo o dizia que o humor de Dulce não melhoraria ao ver o sangue ali.

 Ela se manteve calada quando ele entrou no quarto, e enquanto ele tomava banho. Arrumava algo em uma gaveta. Usava uma saia solta, preta, e um bustiê que deixava a barriga livre (um sutiã) também preto. Ele saiu do banho secando o cabelo e se sentou na cama, mais arrumada do que estivera no ultimo mês.

Christopher: Está brava? – Dulce ficou quieta – Cariño, não foi porque eu quis, Deus viu que não.

Dulce: Eu sei. Me irrita o fato de que Pablo sempre arruma um modo de arruinar tudo o que eu faço. – Disse, se virando pra ele.

Christopher: Nossa lua de mel não está arruinada. Esqueça o dia de hoje. – Ela assentiu, quieta. Ele a observou por um instante, até que uma lembrança veio em sua cabeça – Dance pra mim. – Pediu. Ela ergueu o rosto.

Dulce: Desculpe? – Perguntou, pondo o cabelo atrás da orelha.

Christopher: Você me disse que sua tia havia lhe ensinado a dançar. – Lembrou – Na época não podíamos, porque Robert faria o inferno, mas agora podemos. – Ele sorriu de canto – Dance para mim. – Insistiu. Dulce respirou fundo, em seguida o encarando.

Ela não permitira que Pablo estragasse sua lua de mel desse modo. Ela dançaria pra ele.

Christopher: Se te tranquiliza, não vai acontecer outra vez. Nós redobramos a guarnição, e Alfonso assegurou que se alguém tentar novamente, ele solta Anahi. – Dulce riu de leve.

Christopher tomou o silencio ela como algo positivo. O copo estava meio cheio, pelo menos ela não tinha dito não. Ela viu ele se levantar, indo até a porta e trancando-a, tirando a chave da fechadura e pondo-a de lado. Ele se virou, encarando-a, meio que sondando.

Christopher: Dance pra mim. – Pediu novamente.

Christopher viu Dulce se desencostar da cômoda, caminhando até ele, encarando-o. Ela não parou de andar até que seu corpo colou no dele. Os dois se encararam por instantes, a respiração de um batendo no rosto do outro, até que ele sentiu as mãos dela em seu braço, não tocando, segurando. Dulce o trouxe junto de si até a cama, onde o empurrou sentado. Ele nem reclamou, apenas observava. 

Ela apanhou a toalha dele, largada em cima da cama, e a cintura dela começou a se mover pros lados, primeiro lentamente, depois ganhando velocidade. Ela deu um passo pra trás, sem deixar de mover a cintura, e se pôs a girar. Ele sorria, encantado, observando tudo. Ele mal podia ver os pés dela, por causa da saia, mas podia ver a barriga reta, as curvas sumindo dentro da saia, os seios expostos pelo sutiã

. De onde ela tirara aquilo? Ela parou de girar, ficando de frente pra ele, sorrindo de canto, e levou as mãos aos cabelos, fechando os olhos, como se aquilo lhe causasse prazer. O corpo de Christopher começou a reagir a cena; ele segurou no lençol pra conter o impulso de agarrá-la. Dulce passou por ele, indo pros pés da cama, lhe dando as costas.

 Ele deixou a cabeça cair pro lado, observando os quadris dela indo e vindo. Ela havia aberto os braços, o que presenteava a visão dele maravilhosamente com as curvas dela. A atenção dele foi chamada quando ela jogou a cabeça pros lados, os cabelos ricocheteando no ar. Ele sorriu.

Ela sabia o apelo que os cabelos tinham sobre ele. Ela tornou a fazer, agora pro outro lado, e girou pro outro lado da cama, voltando a encará-lo. Sorria. Continuou balançando a cintura freneticamente pros lados, e subiu as mãos lentamente pelas curvas do corpo, provocando-o, até que ficou com os braços pra cima

. Ela se pôs a girar, rebolando pros lados, lentamente. Só deixou de encará-lo quando teve que dar a volta, os cachos se balançando pelos impulsos dela. Christopher nem percebera, mas estava quase de 4 na cama, na direção dela. Ofegava brevemente, os olhos dilatados de vontade. Ela girou livremente, voltando pra frente da cama, e abriu os braços na frente dele, jogando o cabelo pro lado, encarando-o. O azul dos olhos dela parecia hipnotizá-lo. A cintura ainda se movendo, ela subiu as mãos pela barriga, passando pelos seios e chegando nos cabelos, retirando-os do rosto, destacando os olhos em cima dele. Ela riu de leve e girou novamente, voltando pro ponto de onde começara.

 Christopher se ajeitou na cama, como se girasse em torno dela. Dulce apanhou a toalha desprezada no chão, como um lenço, e a abriu, passando em torno dos ombros e girou umas três vezes. Christopher umedeceu os lábios ao ver ela se aproximar dele. Dulce passou a toalha por trás do ombro dele, prendendo-o, e se aproximou dele, ficando entre suas pernas. Dulce levou o colo até o rosto dele, deixando os seios em frente ao seu rosto enquanto balançava os ombros. 

Christopher olhou os seios dela, tentado a encerrar aquilo, mas a encarou e sorriu. Ela o soltou, subindo na cama, dando as costas a ele, jogando os quadris pros lados enquanto tirava o cabelo do rosto. Ele olhou o movimento do traseiro dela e respirou fundo, mantendo o controle. Ela se virou pra ele, voltando a encará-lo, e após puxar a saia pra cima, colocou o pé no peito dele.

Christopher pegou a perna dela sutilmente com uma mão, dando-lhe um beijinho no pé, ergueu a sobrancelha, mordendo o lábio, quando ela se inclinou pra trás, até onde dava, balançando os ombros.

Quando ela fez o percurso de volta, ficando em ereta novamente, empurrou o peito dele com o pé, fazendo-o deitar com a cabeça no travesseiro. Ela passou por cima dele, ficando com um pé de cada lado dele, olhando-o, e passou o pé desde o ombro dele, descendo por seu peito, parando no cós da calça, beliscando-o. Quando ela começou a se abaixar, jogando com os ombros, Christopher se sentou. 

Ela parou, deixando os seios na altura do rosto dele de novo, dando com os ombros. Christopher não ergueu o rosto dessa vez, e as mãos dele apanharam a cintura dela. Ainda balançando o colo em frente a ele ela jogou o cabelo pro lado, os cachos caindo por seu colo, entrando na visão dele. Por fim ela parou de dançar, apanhando o queixo dele com uma mão, fazendo-o encará-la. Ambos ofegavam, os olhares carregados de tesão acumulado

Apenas Mais Uma De Amor (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora