capítulo 126

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Christopher: Você está despencando. – Lamentou, vendo as olheiras dela. 

Ele tentou contar o tempo desde que Dulce havia dormido... Mas a lembrança dele se perdia no momento em que ele voltou a torre, após ter encontrado os restos do diário de Rubi, e a encontrou lá. Ele quase a violentara, logo depois ela fugiu, passara Deus sabe lá o que com Pablo, voltara fugida, então perdera outra noite cuidando de Bia... Ele suspirou.

Dulce: Nada que um pouco de sono não resolva. – Disse, se aproximando, e ele a puxou pro seu colo. – Você viu o sorriso dela? – Perguntou, cansada, mas sorrindo. 

Sentiu as mãos dele começarem a puxar os cordões do vestido.

Christopher: Esperei por esse momento minha vida inteira. – Disse, puxando o vestido solto pelos ombros dela, deixando-a de espartilho. Logo estava puxando os cordões do espartilho, removendo-o – Obrigado. – Disse, dando um beijinho no ombro dela ao terminar.

Ela sentiu o espartilho frouxo e se recostou nele, de olhos fechados, fungando-lhe o pescoço. Christopher deu um beijinho na maxilar dela.

Dulce: Você cheira a sabonete. – Comentou, fungando dele novamente, que riu.

Christopher: Vou te dar um banho. – Ofereceu, se levantando, e levando-a junto.

 Ele empurrou o vestido dela de qualquer jeito, deixando-o no chão. Dulce estava quase dormindo em pé. Tropeçou alguns passos e ele a pegou no colo.

Dulce: Você acabou de sair do banho. – Observou, meio aérea.

Christopher: Shh. – Ela assentiu, se acomodando no peito dele. Ficou lá, quieta, até que ele a colocou de pé. Ela nem sentiu ele tirando o resto de sua roupa, então a água quente a acolheu. Ela suspirou, se prendendo a realidade.

Dulce: Esse momento tinha que ser romântico. – Observou, sentindo as mãos dele subindo por seu pescoço, massageando. Ele estava sentando na borda da banheira, de bermuda.

Christopher: Está sendo. – Disse, e ela deixou a cabeça cair quando ele apertou seus ombros. As mãos dele eram fortes, e seus ombros estavam tensos, doloridos.

Dulce: Mentiroso. – Disse, soprando a espuma, e ele riu – Porque não entra na água comigo?

Christopher: Porque... – Os dedos dele traçaram o ombro dela, apertando a pele cansada, e ela suspirou – Eu não tenho tanto controle assim. Porque se eu entrar na água vou terminar fazendo o que não devo. Porque se eu fizer amor com você, você vai entrar em coma. – Disse, beijando a testa dela, que riu. – Só quero que você descanse.

Dulce: Amanhã... – Começou.

Christopher: Não vai precisar nem me lembrar, eu prometo. – Ela riu do tom dele.

Christopher a massageou até que ela desfaleceu, caindo no sono. Ele a ensaboou, a banhou, e se desafiou a não acordá-la. A carregou com cuidado, secando-a sutilmente, e a vestiu. A pegou no colo, levando-a para cama, e a deitou. Soltou o cabelo dela, ajeitando o travesseiro, e a cobriu. 

Se secou, apagou as velas e se deitou ao lado dela. Sorriu no escuro, porque assim que se deitou ela, adormecida, o abraçou, deitando a cabeça no peito dele, se estreitando, abraçando-o. Ele amava cada um desses atos. A abraçou, trazendo-a para si, e ela suspirou em seu sono.

Christopher: Durma bem, meu amor. – Murmurou, beijando-lhe o cabelo em seguida.

E ela dormiu. O sono era profundo, merecido, cansado, o sono dos justos. Dormiu a noite inteira. Ela não sabia, mas o dia seguinte seria longo.

Apenas Mais Uma De Amor (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora