capítulo 118

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Para surpresa de Dulce, ele a levou a um dos quartos de hospedes. Ela não havia levado nada, logo, não tinha nada. Foi chamado por um mensageiro, algo sobre o casamento. Dulce escapou na hora. Correu até o jardim, se lançando no canteiro de flores, e colheu uma porção enorme com todo o cuidado, guardando-as em um envelope grande.

 Quando voltou pro quarto, ele ainda não estava lá. Ela estava tremula. Como iria sair dali? Largou o envelope em cima de uma cômoda, e apanhou a adaga de prata que roubara, com as iniciais****entalhadas no punho. Olhou pela janela. A noite era cruel lá fora.

Pablo: Me demorei? – Perguntou, irônico. Dulce escondeu a adaga debaixo do vestido, no espartilho. Ela nem o olhou. Estremeceu quando o corpo dele se juntou ao dela.

Dulce: Reconsiderou em sua resposta? – Perguntou, os olhos fixados na janela. Pablo farejou o pescoço dela, aspirando seu perfume, e ela sentiu a primeira ânsia vindo.

 Christopher, eu amo você...

Pablo: Por suposto que não. – Ela sentiu os cordões do vestido serem desamarrados, seu corpo se balançando com as puxadas, e franziu o cenho.

Dulce: Tire as mãos de mim, Pablo. – Alertou. Ele riu, e a virou de frente pra si. Não conseguira se desfazer totalmente dos cordões; o vestido de Christopher a protegeu.

Pablo: Senão o que? – Perguntou, debochado.

Dulce: Veja. – As mãos dela subiram pelo peito dele. Seu estomago se rebelava completamente contra isso – Você vai morrer. Aceitando minha proposta vive, e ainda me leva como bônus.

Pablo: E, eu aceitando, o que você pretende fazer com as flores que acabou de roubar do meu jardim? – Perguntou, debochado. A mascara de Dulce quase caiu.

Dulce: Aquilo é para o caso de você não aceitar. – Disse, sorrindo. Cada pedaço do corpo dela emanava sedução, mesmo ela estando a ponto de vomitar.

Pablo carregou Dulce. Uma ânsia forte veio até ela, mas ela se conteve, mantendo o olhar dele. Os dois desmontaram na cama, e ele já atacava o corpo dela, a boca maculando as marcas deixadas por Christopher. A mão dele puxou o decote do vestido, na intenção de rasgá-lo, e Dulce permitiu. Queria ele distraído.

 Pablo mordeu o decote do espartilho dela, apanhando uma porção de seu seio na boca, como se provasse. Meu Deus, por favor, que eu não vomite. Não agora. Dulce se moveu cuidadosamente. A adaga estava em sua mão.

 Ela ergueu o braço, como se fosse abraçá-lo, tomou o impulso para cravar a adaga e... Do nada a mão dele estava segurando seu punho. Ele ria. A mão dele apertou o punho dela até que ela não agüentou a dor e soltou a adaga, que ele apanhou e jogou longe, caindo no chão do quarto.

Pablo: Tão fácil assim, minha pombinha? – Perguntou, debochado. Agora Dulce estava com medo. Muito medo. – Vamos ver até onde vai sua ousadia, uma vez desarmada.

E ele partiu pra cima dela outra vez. Agora ela estava perdida..

Apenas Mais Uma De Amor (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora