capítulo 160

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Dulce: Não. – Tranqüilizou – Eu só sinto sua falta. Não podemos. – Lembrou, tristonha, e ele entendeu. 

O corpo dela não estava muito normal com a gravidez: Uma hora ela estava feliz, e então irritada, ou histérica, ou com fome, ou com sono demais... E as vezes isso.

Christopher: Shhh. – Disse, passando-a pro outro lado, de modo que a água só caía nas costas dele – Incomoda, verdade? – Ela assentiu.

 Ele colou a testa na dela, raspando o nariz dos dois, e ela prendeu a respiração quando sentiu uma das mãos dele delicadamente em seu seio. Ele sabia que qualquer toque, qualquer apertão, por mínimo que fosse, causaria dor nela. Ele não faria.

Dulce: Christopher... – Tentou, sabendo quantas vezes eles tentaram e falharam, antes de desistir, mas ele fez "Shhh" de novo. Isso quase a irritou.

 Ele passou o dedão em volta do seio dela, sentindo-o mais pesado que o normal, acariciando-o carinhosamente. O mamilo logo se enrijeceu na mão dele, que sorriu, desfazendo-o sutilmente com os dedos. Dulce esperava, encostada na parede, quieta. Aquilo nunca parecera tão bom antes.

Ele baixou o rosto, dando beijos chupados pelo colo dela, se detendo ao chegar aos seios. Ali ele foi mais carinhoso, tocando-os com os lábios entre abertos, só por tocar. Dulce suspirou, languida com o carinho. Ele subiu o rosto novamente, tomando-lhe a boca em um beijo apaixonado. 

Ela apanhou o rosto dele entre as mãos, usando do que tinha, beijando-o sedentamente, mas perdeu o passo quando a mão dele encontrou sua intimidade. Ele não deixou o beijo se perder, e tampouco a caricia que se iniciou. A mão dele brincava com a intimidade dela, percorrendo-a, forçando-a e retrocedendo. O rosto de Dulce logo corou, ela adentrando as mãos no cabelo dele, apanhando-os pela raiz.

 Ele se desfez do beijo pouco tempo depois, sem dizer nada, beijando-lhe a maçã do rosto, onde o sangue se concentrara, e foi com frustração que ela pensou que a brincadeira havia acabado.

Após beijar-lhe o rosto ele se agachou, se ajoelhando, e antes que ela pudesse contestar, ele lhe alcançou a intimidade com a boca, logo após lhe dar um beijinho na barriga e um na coxa. dulce arfou, surpresa, mas ele não lhe deu tempo (tempo nunca ajudava em nada). Apanhou uma das pernas dela, mordendo-lhe a coxa sutilmente, e a fez colocar o pé em seu ombro, lhe dando acesso. 

A boca dele buscou a intimidade dela famintamente, e Dulce franziu o cenho, o primeiro gemido se perdendo de seus lábios. Os outros se seguiram naturalmente, até que a respiração dela se suspendeu um por um instante, o cenho franzido, e seu gemido final, o mais intenso entre os outros, veio. Ele sentiu o corpo dela se amolecer logo depois que ela se veio, e pôs seu pé de volta no chão com cuidado, mantendo a esposa de pé.

Dulce: E você? – Lamentou, vendo ele acariciar o bebê. Christopher sorriu.

Christopher: Eu vou ficar bem. – Disse, dando um selinho no bico dela.

Dulce: Você é impossível. – Disse, abraçando-o pelo ombro. Ele sorriu, acolhendo-a.

Christopher: Você precisa sair da água fria. – Advertiu.

Dulce: E você precisa parar de me tratar como se eu fosse de quebrar. – Rebateu, fazendo-o rir.

Christopher: Vamos, não seja teimosa. – Disse, se soltando dele. A cara que Dulce fez o fez gargalhar, e ela o estapeou.

Os dois tomaram banho juntos, conversando. Ele ensaboou as costas dela, sentindo os ombros dela tensos, massageando-os (dulce sentia dores nas costas. Era sua primeira vez, e o bebê era grande, pesado). Depois ela ensaboou as costas dele, dando-lhe vários beijinhos, e os dois saíram do chuveiro juntos. Ele a ajudou a se vestir e a voltar pra cama, acolchoando-a, e ela observou, satisfeita, ele se vestir. Com um ultimo beijo nela (e outro no bebê), ele se foi. Ela fechou os olhos, relaxando, mas 5 minutos depois...

Maite: Estamos pensando se há necessidade de fazer vestidos azuis pro bebê. – Anunciou, entrando no quarto.

Anahi: Eu não agüento mais isso. – Disse, indo até os pés da cama de Dulce e se jogando de cara na cama. Os cabelos ricochetearam frente, mostrando a pele acinzentada dela, revelada pelo decote das costas do vestido negro.

Kristen: Achamos que não, pois seria bem estranho uma menina usando azul, assim como um menino rosa, mas queremos sua opinião. – Completou. Maite assentiu.

Dulce: Vocês ficaram loucas?! É só um bebê, não precisa de um mundo de roupas! – Disse, exasperada.

Anahi: Eu acho que eu disse isso. Uma vez. – Disse, a voz abafada – Duas. Durante os últimos cinco meses. – Completou.

Maite: Não é "só um bebê". É o príncipe herdeiro. – Assinalou.

Dulce: Bia é a princesa. Façam um enxoval pra ela. – Disse, sorridente. Pensando bem, seria crueldade com a menina.

Kristen: Ela já tem um enxoval. – Disse, franzindo o cenho – Se bem que podemos aproveitar o impulso. – Pensou.

 Anahi ergueu o rosto da cama, uma careta incrédula ali, e seu olhar se encontrou com o de Dulce, que não podia estar mais exasperada.

Dulce: Eu não mereço isso. – Disse, se afundando na cama.

Mas no final das contas era assim todos os dias. Até a paz tem seus lados controversos.

Apenas Mais Uma De Amor (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora