capítulo 53

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Dulce ria. Ele sorriu vendo o esforço dela de correr, e balançou o rosto negativamente, acelerando o passo.

Quando ela ia alcançar a saída do celeiro um braço forte dele passou por sua cintura, erguendo-a do chão, e ela deu um gritinho, rindo.

Christopher sorria enquanto fechava a porta do celeiro, impedindo a fuga dela. Ela se debateu no ar enquanto ele a levava de volta pros fundos, segurando-a tranquilamente com apenas um braço.

Dulce: Eu tenho certeza de que há uma lei que me proteja contra isso. – Disse, ofegante pelo riso. Christopher parou e ela virou o rosto pro lado, encarando-o em uma indagação.

Christopher: Uma lei contra mim? Sério? – Perguntou, debochado. Dulce suspirou, derrotada, e ele voltou a andar, assim como ela voltou a se debater.

Dulce se agarrou a Christopher quando ele tentou largá-la, e os dois riam naquela breve luta corporal. Por fim ele a jogou no feno e ela se rendeu, rindo gostosamente.

Christopher: Parece um bezerro desmamado. – Comentou, sobre o ataque dela.

Dulce: Um bezerro. – Repetiu – Tudo bem, isso não foi galante, alteza. – Disse, se sentando. – Vamos pra dentro, está tarde. – Chamou, pegando uma mão dela. Christopher ainda a observava com fascínio no olhar.

Christopher: Não. – Ela o olhou, esperando – Tem uma coisa que eu tenho que fazer aqui, antes de irmos.

Dulce: Tudo bem. – Disse, alheia. Verdade seja dita, depois do dia cansativo e tudo mais, estava ficando com sono. Ela tocou a capa dele, que estava estendida debaixo dela, sentindo o veludo luxuoso sob seus dedos. Olhou para ele, que continuava ali, segurando sua mão e olhando-a, e franziu o cenho – O que está esperando? Vá. – Disse, confusa. christopher sorriu, divertido – Qual a graça? – Perguntou, se enfezando.

Christopher: Nenhuma. – Disse, apertando a mão dela. Ele subiu no monte de feno, ajoelhando-se entre as pernas dela, e apanhou seu rosto, beijando-a novamente.

Dulce retribuiu, é claro. Não importa o que acontecesse, beijar Christopher sempre seria uma das melhores sensações que ela provaria. O hálito dele, o gosto dos lábios, o contato das línguas… Ela só não entendia porque ele estava beijando-a, se tinha que fazer alguma coisa. Clique.

Dulce: Ei. – Disse, desviando a boca da dele com algum esforço. Christopher levou os lábios pelo frontal do pescoço dela, chegando no colo. – Aqui? – Perguntou, receosa.

Christopher: Tem coragem suficiente para dançar daquele modo em frente a todos, e lhe falta coragem para isto? – Ele sentiu a pele do rosto dela esquentando em rubor, e sorriu – Aqui, meu amor. – Disse, beijando-lhe o rosto. A bochecha dela estava quente como se tivessem lhe dado uma bofetada.

Ainda receosa ela olhou em volta. Pelo menos ele tinha fechado a porta. Ele incitou ela a se deitar, levando-a com seu próprio corpo.

Dulce gostava disso. Desse modo como ele a comandava, a controlava. A fazia sentir segura, protegida… A excitava.

Ele se deliciou na pele dela por instantes incansáveis, até que parou na blusa. Sem paciência, puxou as duas abas com tudo, rasgando-a, mas o nó o deteve.

Christopher: Que diabo…? – Murmurou, erguendo o rosto para olhar o nó.

Dulce riu. Christopher desceu as mãos até o nó apertado, desfazendo-o quase com raiva.

Por fim o colo dela se desnudou e ele aproveitou, abocanhando-lhe um dos seios, fazendo-a arfar, segurando-lhe os cabelos.

Apenas Mais Uma De Amor (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora