capítulo 96

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Christopher: Mas que diabo, falei a você, não falei? - Perguntou, irritado.

Bia: Não vou comer e ponto. Papai, não insis… – A menina suspirou… E desmaiou de novo.

Christopher: Deu-se a desgraça. – Suspirou, passando a mão no rosto. Robert gargalhava na porta. – Vá buscar algo para ela comer. – Disse, apanhando o algodão com álcool. A criada saiu - E CHAME O MÉDICO! – Completou.

Robert: APROVEITE E MANDE O MÉDICO SE MUDAR DE VEZ PARA CÁ! – Emendou, e Christopher revirou os olhos.

Christopher: Você é uma gracinha, Robert. – Disse, passando o algodão perto do nariz de Bia. Aos poucos a menina despertou. Christopher suspirou – Já não vê que não pode brigar comigo?

BIa: Não é não. – Disse, determinada. Estava prestes a desmaiar de novo.

Robert: A tenacidade dela um dia ainda vai ser útil. – Disse, observando-a.

Bia: Eu quero Dulce. – Impôs.

Robert: Ela viajou. – Disse, e tanto BIa quanto Christopher o olharam com uma cara tipo: Hã?

Bia: Mentira. – Disse, lentamente.

Christopher: Precisou ir buscar uns remédios. – Emendou.

BIa: Remédio para quem? – Ela cruzou os braços.

Christopher: Por suposto que para mim não é. – Rebateu, erguendo a sobrancelha.

Bia: Não preciso de remédios. E se fosse verdade o senhor teria me dito antes. – Impôs. A menina piscou uma duas vezes e Robert riu novamente, vendo-a desmaiar.

Christopher: JESUS, O QUE FOI QUE EU FIZ? – Perguntou, apanhando o algodão de novo. Levou um instantes para Bia acordar – Vai ficar assim ou podemos encontrar um meio termo?

Bia: Que… – Ela estava meio zonza – Que meio termo?

Christopher: Ela vai voltar. – Propôs.

Bia: Quando? – Rebateu.

Christopher: Eu não sei. – Disse, sincero.

BIa: Nada feito.

Christopher: É tudo o que eu tenho, pelo amor de Deus! – Disse, exasperado.

Bia: Um mês? – Estipulou, erguendo as sobrancelhas delicadas. Christopher se lembrou do estado de Dulce.

Christopher: Dois meses. – Rebateu, e a menina avaliou – É o que posso fazer.

Bia: Se estiver mentindo… – Ameaçou. Robert estava vermelho de rir.

Christopher: Menina, ainda sou teu pai! – Lembrou, incrédulo. A criada entrou com a bandeja, servindo-a na frente de Bia.

Bia: Dois meses. – Lembrou. Christopher assentiu e ela se pôs a comer. Ele suspirou, aliviado.

Enquanto isso, na torre mais alta… Dulce dormia o sono dos justos. A torre de Christopher era confortável, o clima era gostoso, fazia frio, pela chuva. Ela tinha sonhos felizes. Em seu sonho, Christopher segurava os braços dela, os dois rindo gostosamente enquanto ele tentava fazê-la cortar lenha. Havia um sorriso de canto no rosto dela.

Nina não gostou desse sorriso.

Apenas Mais Uma De Amor (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora