capítulo 156

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Christopher: Cigana. – Acusou, em um murmúrio, fazendo-a sorrir, e apanhou o rosto dela, a mão entrando em seu cabelo, puxando-a para um beijo. Ele a lançou na cama ao seu lado, e ela riu, deixando que ele atacasse seu corpo.

Dessa vez não houve preliminares; Christopher parecia furioso. Ele apenas matou a vontade que ficara nos seios dela. Puxou o sutiã com uma mão só, como uma criança que desembrulha um presente, e se banqueteou, mordendo, sugando, sentindo. Os vermelhos já estavam acesos, os seios dela sensíveis, quando ele rasgou a saia que ela usava, se desviando de sua calça, se afundando no corpo dela em seguida. Ele parou um instante, perdendo um gemido abafado e ela arfou audivelmente com a invasão, olhando o dorsel da cama, todo o ar dos pulmões tendo sido expulsos.

Dulce: Tire isso. – Pediu, atordoada, puxando a camisa dele. Christopher se ergueu um instante, puxando a camisa de qualquer jeito, beijando-a na volta.

O grito de Dulce morreu na boca de Christopher quando ele voltou a se mover contra ela, tamanha a força. As costas dele não tinham mais espaço pra arranhões, mas recebeu. Ela cravou as unhas na cintura dele, no ponto onde os músculos de moviam com suas investidas, deixando a marca viva ali. Toda a irritação, toda a preocupação, tudo se tornou pequeno diante aquilo. Ele estava ali, era seu marido, sempre seria dela.

 Em um ponto Christopher se sentou, trazendo-a pro seu colo. Enquanto guiava os movimentos dele, durante um tempo ele ficou com os olhos abertos, observando a expressão facial dela. Tinha os olhos fechados, o cenho delicado franzido, mordia a parte inferior do lábio. Então, subitamente, franziu mais o cenho, com força, os lábios se entreabrindo, a respiração suspensa por um instante, as unhas apertando seu ombro, e um gemido alto escapou dela.

 Christopher sorriu, satisfeito por ter assistido aquele momento, e deu um beijinho no queixo dela, que abraçou. Ele notou que ela tremia. Minutos depois foi a vez dele, que se correu com o nome dela nos lábios. Ele rolou de lado, caindo de costas na cama com ela em cima do seu peito, e ambos ficaram quietos. Ele arfava, de olhos fechados. Dulce ofegava, as vezes perdendo pequenos gemidos baixos, meio tremula ainda. Demorou minutos pra que ele falasse.

Christopher: Sua tia ainda é viva? – Perguntou, rouco, acariciando as costas dela. Dulce franziu o cenho com a pergunta.

Dulce: Eu acredito que sim. – Respondeu, amparando o rosto no peito dele de modo que pudesse olhá-lo. Ele ainda tinha os olhos fechados – Porque?

Christopher: Quero lhe enviar flores, com um cartão de agradecimento. – Disse, um sorriso descarado nascendo em seu rosto, e ela riu – Com que idade ela te ensinou isso? – Perguntou, olhando-a.

Dulce: Idade o suficiente. – Resumiu, e ele riu – Porque? Quer que eu já comece a ensinar a Bia?

Christopher parecia ter levado uma bolacha. Ele fechou a cara, erguendo a sobrancelha pra ela, que riu alto.

Christopher: Quero que você dance mais vezes. – Disse, tirando o cabelo dela de seu rosto.

Dulce: Eu sei fazer mais coisas. – Disse, travessa. Ele ergueu as sobrancelhas.

Christopher: O que? – Ela negou com a cabeça, sorrindo.

Dulce: Segredo. Na hora você descobre. – Provocou, e ele a apanhou pelos pulsos, jogando-a na cama, e ela ria gostosamente, se encolhendo.

Christopher: Fala pra mim. – Pediu e ela negou. Ele abaixou o rosto, mordendo a barriga dela, que gritou – Fala, Cariño. – Ela negou novamente – Eu vou te morder inteira se você não falar. – Avisou. Ela negou novamente e levou outra mordida, na curva da cintura, o que a fez se encolher.

Aquela brincadeira durou vários minutos e inúmeras mordidas. Por fim ele tomou gosto pelas mordidas, e a brincadeira ficou séria, levando horas a frente. E no final, ela não falou.


Apenas Mais Uma De Amor (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora