Capítulo 112

316 21 3
                                    

Ele tinha marcas dos arranhões dela por toda as costas, e marcas de mordidas pelo ombro e pescoço. O prazer que sentia era tão violento que quase lhe roubava os sentidos. Quase.

Dulce: Meu Deus. – Gemeu, tomando ar bruscamente. Christopher pegou o rosto dela com a mão livre, encarando-a. Viu que ela soava, tremula, os olhos dilatados de prazer. A velocidade dele foi parando, foi se tornando mais lento, e ela gemeu, frustrada. Estava tão bom! – Eu vou enlouquecer. – Choramingou. Christopher investiu nela com força, apanhando-a de surpresa, fazendo-a gritar, cravando ainda mais as unhas nele.

Christopher: Você gosta? - Perguntou, os olhos quase perfurando os dela. – Gosta de me sentir, Dulce? – Perguntou, rouco. Ela não entendia o porque daquilo, mas só fazia aumentar seu tesão.

Dulce: Gosto. – Disse, e sorriu, atrevida. Ele sorriu de canto, mordendo o lábio inferior dela. Investiu contra ela novamente, que grunhiu, o corpo oscilando novamente, o que fez ela prender a respiração – Gosto de cada pedaço. – Confirmou. Christopher a observou por um instante.

Christopher: Diga que me ama, Dulce. – Pediu, e ela não entendeu a urgência no olhar dele.

Dulce: Eu amo. – Disse, acariciando o rosto dele – O amo tanto que morreria por você, sem pensar duas vezes. O amo mais que a minha vida, Christopher. – Disse, encarando-o. Christopher investiu contra ela de novo, quase tomando o ar de seus pulmões. Uma vez, outra...

Christopher: Repita. – Ordenou – Eu preciso ouvir. – Disse, com a cabeça afundada no ombro dela. Ele estava começando a ganhar velocidade novamente, junto com a força.

Dulce: Eu amo você. – Repetiu – O amo, Christopher. – A voz dela falhou no final.

Logo não conseguia mais falar nada. Voltaram ao ritmo inicial, e tudo o que ela conseguia fazer era gemer. Quando estava prestes a terminar, ela conseguiu falar...

Dulce: Christopher... – Chamou, se agarrando mais a ele. Estava vindo, ela sentia... Ele também.

Christopher: Eu sei. – Disse, satisfeito – Deixe vir. – Disse, tomando a boca dela em um beijo sedento. Ambos soavam.

E ela deixou. O orgasmo dela foi tão forte, um misto tão poderoso entre dor e um prazer absoluto que ela gritou. Ele deixou os lábios dela, satisfeito, apenas para ouvir seu grito. A exasperação dela morreu aos pontos, e ele se agarrou a ela, investindo ainda com mais força, se é que era possível. Estava quase, tão perto... E ele não conseguia.

Christopher: Inferno. – Murmurou, soltando a cabeceira da cama para agarrar os quadris dela. Dulce estava sem fôlego outra vez. Já havia perdido as contas de quantas vezes havia gozado ali, mas ele nunca se satisfazia. – Não consigo. – Disse, desgostoso.

Dulce se ajustou a ele, incentivando-o, tentando... Mas depois de tudo o que ele tinha visto antes de ir pra lá não conseguia e ponto. Tudo o que ele sabia sobre si havia desmoronado, e o orgasmo se negou a vir. Ao contrário dele, o corpo de Dulce logo se contraiu de novo e ela gemeu, fraca. Até que uma ideia riscou sua cabeça.

Dulce: Me deixe tentar algo. – Pediu, vendo o rosto angustiado dele. Aquilo estava começando a doer. Tanto tesão, tanta vontade acumulada, e nada. Ele a encarou, confuso, e viu ela empurrando-o.

Christopher: Que está fazendo? – Perguntou, atordoado, vendo ela sair debaixo de si.

Dulce: Shhh. Feche os olhos. – Christopher ergueu as sobrancelhas. Ela o deitou de barriga para cima, sem tocá-lo – Confie em mim. – Pediu. Christopher não queria, mas não sabia o que fazer. 

Ele confiava nela. Fechou os olhos.

Apenas Mais Uma De Amor (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora