Sobre a imagem ☝: Qual é a frase de vcs?
My: "Um Sonserino Mataria Por Você"\o/
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#Lumus
As costas dela batem na parede.
Os olhos verdes como ervas venenosas encontram as íris cinzentas e tempestuosas da pessoa que a puxou para o corredor vazio da escola que dormia na madrugada.
— Como fez isso, Greengrass? — pergunta com a voz irada.
Ela se mantém indiferente.
— Como fiz o quê?
Malfoy retorce as mãos até apertá-las em punhos. Soca a parede fazendo um barulho alto, querendo assustá-la. A sonserina não mexe um músculo.
— Pare com esse joguinho ridículo, Greengrass — fala quase cuspindo as palavras. — Quero saber como me ferrou sendo que a culpa era toda sua!
O hálito quente e ofegante dele batia na boca da garota, pois estava inclinado para fitá-la nos olhos.
— Não sei do que está falando — retruca o empurrando para ter mais espaço, já que Draco estava quase a pressionando, mas sem a tocar, contra a solidificação de concreto. — Você tentou me ferrar colocando toda a culpa em mim, Malfoy. E teria dado certo, só que teria mais sucesso se não tivesse escrevido o que usei na explosão em suas anotações que peguei.
Ele se lembrara daquele dia.
Não escrevera tais ingredientes e o resultado da explosão por causa da experiência da garota, mas por ter achado um livro no mesmo dia do acontecimento que descrevera exatamente como a Greengrass colocara os ingredientes por isso sabia o que daria e gritara o sonoro "Não" para tentar impedir. O autor tinha uma escrita interessante e completamente fora dos padrões dos livros de ensino e com o selo que informava que pertencia a coleção da biblioteca proibida.
Não sabia como ele fora parar na Sala Comunal da Sonserina.
Já tinha cursado sua última aula do último período à horas atrás, os alunos estavam nos dormitórios. A lareira crepitante de um fogo verde enfeitiçado atiçava as madeiras que eram queimadas junto com folhas velhas de trabalhos inacabados que eram jogadas pelos sonserinos.
Ele sentara em uma das poltronas espalhadas pelo enorme cômodo e ficara observando o elemento verde que também servia de decoração para a Sala Comunal mais rica de todas as Casas de Hogwarts.
Seus olhos cinzentos não estavam cansados, mas exaustos de tédio e um pouco de sono devido as noites mal dormidas.
Depois de um quarto de hora, resolve se deitar. Levantara e cruzara a mesa de centro feita de madeira negra e cravejada de esmeraldas e cristais mas algo chamara sua atenção.
Foi aí que vira o livro.
A capa era preta e as letras do título estavam escritas em runas antigas e extintas prateadas mas nunca ensinadas antes nas aulas de tal matéria. Draco sabia interpretá-las por que seu pai o obrigara, quando tinha sete anos de idade, a aprender tal linguagem devido os livros da biblioteca Malfoy que foram publicados na língua antepassada que estava extinta e, geralmente, é usada para livros de magia negra.
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Garota Má - Drastória
FanfictionDraco Malfoy volta a Hogwarts depois da guerra bruxa contra Lord Voldemort, de quem sua família tomou partido e depois se viraram contra. Olhares de todos os alunos recaem sobre ele, um ex-Comensal da Morte arrependido. Sua vida não é mais a mesma...