Garota Má - Drastória

Capítulo Vinte e Três

#Lumus

As duas estavam incríveis.

O vestido de sua mãe chegava até um pouco a cima dos joelhos. Era preto e colado ao corpo, além de ser rendado no peito e a renda acompanhar e passar pelo ombro direto. Seus cabelos loiros como fios de ouro estava preso em um penteado com tranças que formavam um coque bonito e elegante. A maquiagem era leve, mas o batom era vermelho como sangue.

Sua mãe era uma das mulheres mais linda que conhecia, mas Draco nunca havia visto Narcisa Malfoy tão sexy como estava agora.

Não sabia se era certo ou errado pensar isso, mas nunca imaginou que sua mãe tivesse pernas tão bonitas e torneadas. Mas agora sabia porque seu pai (que ainda estava pasmado com o vestido da esposa) fazia o possível para cobrí-las.

Olha para sua namorada.

Astória tinha um estilo bem próprio. O vestido era negro como seus cabelos que permaneciam soltos. Era colado no busto, mas solto na cintura onde um laço de cetim (pode identificar pelo longo sermão que ainda estava grudado em sua mente) jaziam amarrado. Tinha um forro e por cima uma camada de um tecido transparente com listras horizontais distantes. O bracelete com as serpentes entrelaçadas que lhe dera estava em seu pulso direito e uma gargantilha inteiramente incrustadas de diamantes ornamentava seu pescoço. Segurava uma bolsa de um tecido cinza e preto que parecia de tricô, mas de um aspecto mais rico como cashmere. As pernas estavam cobertas por uma meia calça preta e suas pálpebras cobertas pelas pesadas e costumeira maquiagem, além dos pesados brincos prateados e adornados de esmeraldas verdes que usava.

Ela estava magnífica.

Olhava para ela como um idiota, não conseguia desviar seu olhar da garota nem se quisesse ou tentasse.

Um grito de seu pai ecoa pela sala:

— Você não usará isso, Narcisa! — decreta autoritário e furioso. — Vá logo colocar outra roupa! — ordena para a mulher.

Ela somente arqueia uma sobrancelha loira diante da ordem.

— Não me impedirá de usar uma roupa que eu comprei — fala calmamente.

A mandíbula de seu pai trinca com força.

— Não deixarei que sai assim — fala entredentes.

— Não preciso de sua permissão — responde ainda em tom calmo.

— Você é minha mulher — a lembra. — Prometeu-me obediência diante do altar, então se eu falo que vestirá outra coisa — seus olhos se tornam frios como nunca antes —, você usará outra coisa.

Narcisa revira os olhos e olha para Astória como se dissesse "Dá pra acreditar nisso?".

— Lucius, por favor você está nos atrasando — diz pegando sua varinha para aparatar.

Ele iria retrucar em tom grosseiro quando Draco toca em seu ombro. O bruxo olha para o filho.

— O que me fez prometer hoje em meu quarto, pai? — questiona levantando as duas sobrancelhas em resposta da própria pergunta que lhe fez.

Quero que tudo saia perfeito para sua mãe..., suas próprias palavras vêem em sua mente.

Lucius se amaldiçoa internamente mas nada mais diz sobre a vestimenta da esposa.

Os casal mais velho aparatam para o restaurante e o mais novo se vê sozinho na enorme Mansão Malfoy.