Garota Má - Drastória

Agora sim, o Baile - Parte I

#Lumus

O sol brilhava na manhã nevada de Hogwarts. O elemento branco pairava sobre o castelo, a casa do meio gigante Hagrid os diversos campos que ocupavam a área total da escola.

O inverno já não era uma novidade, mas o frio especialmente excruciante, sim.

Era uma época de temperaturas baixas, mas já havia quebrado o recorde dos anos anteriores por esse motivo os feitiços de aquecimento dentro da estrutura foram fortificados.

Vários monitores corriam de um lado para o outro para ajeitar os detalhes finais do Baile mesmo sendo ainda de manhã.

O sangue-puro da linhagem mais antiga de toda a Inglaterra andava com as mãos nos bolsos, despreocupado.

De soslaio notou Turner junto com Rufs Gaiden, monitor da Lufa-Lufa, em extrema velocidade carregando caixas pesadas de acessórios brilhosos.

Draco não vira Astória no café da manhã e nem depois que o Salão do refeitório foi fechado totalmente à alunos que não tinha cargo nem insignia adequada para entrar.

O almoço seria servido nos dormitórios devido a restrição completa do Salão.

Assovia com tranquilidade enquanto se dirigia a Sala Comunal da Sonserina. Não estava com nenhuma pressa e sem nada de especial para fazer.

Somente pronunciou a senha para o quadro:

— Ambição banhada a prata.

O velho cavalheiro de monóculo fez um gesto de negativo com a cabeça, acariciando o grosso bigode.

O sangue-puro se tocou que aquela era a palavra chave antiga. Então só estalou o pescoço e se corrigiu apropriadamente:

— Taça conquistada.

O quadro se abriu com o gesto da bengala elegante que segurava.

O garoto entrou e não ficou surpreso com o time capturador da vitória reunido.

Em um dos enormes sofás verdes com pés de madeira estavam Theodore, Skay (este jazia deitado) e Jace com os pés do melhor amigo apoiados em seu colo.

No outro estava Blásio e Benedict que comia alguns aperitivo roubados habilmente da cozinha.

A fogueira de chamas verdes queimava as madeiras seculares que ali se encontravam.

Draco se sentou na poltrona, perto do móveis que seus amigos ocupavam, de frente ao elemento poderoso se aquecendo com o calor confortável.

Ficou observando o fogo por longos minutos. Os demais também, satisfeitos em não dizer nada um para o outro.

— Isso está chato — a voz de Skay interrompeu o momento sem sons confortável e tranquilizante.

Todos gemeram.

Oh, merda. Não poderiam ter um instante de paz com aquele retardado.

— Vamos fazer alguma coisa — tentou convencê-los.

— NÃO — responderam em uníssono, inclusive Jace que compartilhava o bom humor do amigo, mas que agora jazia emburrado como nunca.

Petterson revirou os olhos e os ignorou como costumava fazer com quem não se submetia a suas vontades.

— Sei porque estão assim, seus maricas — anunciou. — Não conseguem ficar um minuto de bem com a vida só porque suas namoradas não estão dando um segundo de atenção devido a correria do Baile.