Garota Má - Drastória

Capítulo Quarenta e Cinco

#Lumus.

— Astória — uma voz a chama.

Ela se vira e encontra o time inteiro reunido. Ninguém percebe, mas as esmeraldas perigosas fuzilam Malfoy (que estava com um sorriso malicioso nos lábios) por apenas milésimos de segundos antes de voltar para o dono da voz e líder da equipe.

— Quero avisar que amanhã teremos treinos — Zabine continua. — Precisamos voltar com nossa rotina o mais rápido possível.

Ela concorda. Era preciso isso para que ninguém desconfie do comportamento deles.

— Mas antes eu gostaria de conferir nossos equipamentos de treinos...

Blásio arqueou a sobrancelha.

— Acha que seriam capazes de nos sabotar? — questionou.

— Acho que são capazes de tudo, Zabine — respondeu. — É melhor remediar dando uma olhada em nossas vassouras antes de treinar...

Ele assente com a cabeça.

— Vamos ajudá-la então — decreta.

Eles andam pelo corredor até as escadas onde as desceria para o térreo.

A Greengrass estava caminhando atrás do grupo e amaldiçoou quando uma voz chegou aos seus ouvidos:

— Bela ideia, Asty.

Ela grunhe e se afasta, mas Draco continuava em seu encalço.

Malfoy ainda estava bravo por ela o ter petrificado, mas descontaria aquilo depois em uma coisa melhor de se fazer.

— Se pensassem poderia ter a mesma sem necessitar de meu auxílio — retrucou, ríspida. — E é Greengrass pra você — rugiu furiosa.

— Acho que não quero mais chamá-la pelo sobrenome — murmura em tom pensativo. — Acho que... — pensa por um instante como se decidisse se era aquilo mesmo que queria — ...Quero beijá-la novamente.

Ela tremeu com aquelas palavras e depois rugiu uma maldição á ele que duraria até o final de seus dias.

— Pare de falar essas coisas, Malfoy — rosnou em tom perigoso e mortal.

— E de fazer? — questionou em tom de dúvida. — Quer que eu pare também de fazer?

Por Merlin, ela iria matá-lo.

— Sim — cuspiu trincando os dentes.

— Não parece certa disso, Asty.

Ela interrompeu seus passos e se virou para vê-lo. As esmeraldas pareciam lançar um Avada silencioso, querendo o ver morto a sua frente.

Os punhos estavam cerrado ao lado do corpo com extrema força.

— Juro, Malfoy — a voz dela tremia de ódio acumulado —, que o deformarei se ousar encontar um dedo em mim...

— E algo muito mais que um dedo? — arriscou, perguntando.

Ele seriamente queria morrer.

Astória rugiu de uma forma animal e, dando-lhe às costas, apressou seus passos para alcançar o grupo a sua frente.

Malfoy, sempre atrás dela, roubou-lhe um beijo no rosto.