Para RubiRosalie
#Lumus
O jogo aconteceria a tarde.
Draco apenas pôs as mãos no bolso mandando tudo ao inferno e a um lugar não muito educado para mães inescrupulosas que parem.
Teve a sorte, enormeeeee sorte, de ser o felizardo sorteado (tinha dúvidas sobre tal ato por causa do saco verde sonserino de Skay que provavelmente tinha sido manipulado) para chamar a Greengrass, sua capitã a uma reunião antes do jogo.
Realmente não estava com o melhor dos humores.
Caminhou até a porta que dividia as alas masculina e feminina quando ouviu as duas cobras da parte das garotas sibilarem para ele.
O veneno escorria por suas presas em formato de prata derretida.
Já tinha aprendido a muito tempo como burlá-las.
Pegou sua varinha apontou para a maçaneta e sussurrou:
— Trago flores — nem se surpreendeu quando segundo depois as serpentes voltaram novamente a ficarem inanimadas.
Aquilo fora um tipo de senha que as garotas no geral fizeram para fazer seus namorados entrarem na ala proibida a eles.
Claro que Astória não sabia disso.
Pensava que Malfoy entrava sempre sorrateiro de algum outro modo, caso contrário repreenderia as meninas que provocaram aquela ruptura entre as divisões.
O senso de monitora corria forte em suas veias, mas era meio hipócrita por ela mesma descumprir várias normas dedicadas a todos e sem exceção.
Mas a Greengrass era a Greengrass e ponto final.
Não havia discussão quanto a isso.
Caminhou pelo corredor rumo a porta do dormitório que inúmeras vezes visitou, mas praguejando em murmúrios de maldições pesadas direcionadas ao artilheiro (detentor da ideia de um sorteio) e do saco (sem duplo sentido) de Skay que com certeza não fora justo.
Nem chegou a suspirar quando ficou de frente a porta, só bateu rigidamente querendo acabar com tudo aquilo.
Não obteve resposta.
Bateu novamente. Desta vez com força.
Na terceira vez esmurrou a madeira com seus punhos.
Nada.
Nem um som sequer.
Aquilo era mau sinal. Muito mau sinal.
Pegou na maçaneta encrustadas com cobras banhadas a prata e a girou.
Abriu a porta e sua primeira reação foi ficar boquiaberto.
Maldita seja.
Astória estava linda.
Trajava um vestido negro da mais pura seda, tomara que caia, completamente sem adornos. Nem jóias. Mas era a coisa mais bela que havia posto os olhos.
Ela tentava, irritadiça, alcançar alguma coisa nas costas enquanto estava parada enfrente ao espelho de corpo todo, que refletia aquela magnífica imagem.
A sonserina estava com aquele objeto estranho que vira outra vez na Mansão Malfoy.
Um arco que ultrapassava sua cabeça com duas esferas que se interligavam com o arco e tapavam ambas as orelhas.
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Garota Má - Drastória
FanfictionDraco Malfoy volta a Hogwarts depois da guerra bruxa contra Lord Voldemort, de quem sua família tomou partido e depois se viraram contra. Olhares de todos os alunos recaem sobre ele, um ex-Comensal da Morte arrependido. Sua vida não é mais a mesma...