Capítulo Sessenta e Seis

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#Lumus

Os pratos e taças caíram da mesa quando Zabine praticamente pulou em cima de seu pescoço.

Todos foram para trás quando o goleiro o agarrou pelo colarinho.

— Seu desgraçado...

O socou tão forte que a cabeça de Malfoy foi com tudo para trás e ele só não caiu por o capitão ainda estar o agarrando.

O sangue do sangue-puro atacado ferveu.

Se inclinou para a mesa e revidou com um gancho de esquerda perfeito.

Aquilo foi o bastantes para uma briga começar.

Os dois lutam violentamente sobre o móvel em que segundos antes estavam jantando.

Cavender e Lucius estavam pasmos e completamente paralisados com a situação inesperada. Narcisa tinha a mão na boca com os olhos azuis celestes horrorizados.

Astória também demonstrava surpresa.

Se engalfinhavam agressivamente fazendo todos do ambiente sanguepurista observarem a cena.

Os dois que se socavam, chutavam e rugiam palavrões e urros de dor tinham os olhos recheados de fogo.

Pratos de porcelana finas e caras, talheres banhandos em prata, taças do mais puro cristal caíam pela brutalidade da luta.

Um pouco tarde demais, os magnatas bruxos separam seus filhos.

O estado deles era lamentável. Sangue escorria por seus queixos e têmporas, arranhões estavam destacados em suas peles, feridas e machucados por todo os seus corpos. As roupas jaziam rasgadas e alargadas pelos puxões fortes que levaram.

Era deplorável só de olhar.

Draco se debatia tentando se soltar de seu pai.

Blásio não ousou fazer a mesma coisa que Malfoy, só ficou parado mas tremendo de ódio. Cavender o pegou pela nuca e colou suas testas.

— Acalme-se — ordenou friamente com um olhar mais do que autoritário.

Draco sabia que o goleiro tinha uma educação mais rígida e severa do que a sua, mas não teve pena.

Ainda se debatia, querendo sair do aperto de seu pai. Tudo o que queria fazer era socá-lo, socá-lo, socá-lo até...

A cabeça da serpente parou em sua garganta.

Lucius tinha os olhos azuis cinzentos perigosos.

— Não ouse me desafiar, garoto — murmurou com o olhar maníaco que tinha quando lidava com algum trabalho ordenado por Voldemort.

Apertou mais a bengala em seu pescoço para dar um tom mais real para a ameaça.

Draco parou na hora.

Cavender pegou Blásio pelo ombro. O aperto do sangue-puro era forte no ombro do rapaz, que fez uma careta de dor.

Os dois sangues-puros arrastaram seus filhos para fora do ambiente luxuoso, onde não teriam olhos os observando.

Chegam a frente do restaurante e segundos depois, Narcisa e Astória aparecem com uma expressão reprovativa.

O silêncio parecia eterno até Cavender o quebrar:

— Peço perdão pela atitude lamentável de meu filho — falou olhando diretamente para Lucius.

— Faço de suas palavras, as minhas — rebateu também friamente.

Garota Má - DrastóriaOnde histórias criam vida. Descubra agora