Garota Má - Drastória

Agora sim, o Baile - Parte III

Vejam o vídeo

#Lumus

— Brigid.

Ela virou os olhos para quem citara seu nome e depois que constatou quem era, deu as costas imediatamente com a expressão altiva e superior.

— Brigid — o ser humano, considerado mais inepto que um trasgo, insistiu.

Ela parou com os passos firmes e determinados que dava. Apertou com força o copo servido com o ponche de coloração azul.

Girou sobre os calcanhares.

— Sacage — sarcasticamente o cumprimentou com desprezo evidente. — Devo salientar que Wonderly seria mais adequado se não quiser um duelo em pleno Baile.

Jake suspirou vestido elegantemente em seu terno.

— Brig — a chamou pelo apelido. — Não sei como...

A face dela estava incrédula, como de não conseguisse acreditar no que seus olhos viam e ouvidos ouviam.

— Ainda está dirigindo a palavra a mim?

Estava pasma pela falta de senso.

O sangue-puro cruzou os braços, aborrecido. Não temeu amassar o luxuoso smoking negro.

Só ficou a encarando.

Ela era a única das garotas que usava calças.

Brigid Wonderly, artilheira da Grifinória e puro-sangue rica, ainda estava bela mesmo não seguindo os padrões impostos pela comemoração.

Os cabelos loiros estavam soltos já que era impossível prendê-los já que eram curtos demais para tal, já que chegavam ao queixo da mesma.

As calças tinha um estilo social, mas não eram apertadas. Levemente largas, mas que com a sobra do tecido, o mesmo se caía pelas suntuosas curvas do corpo proporcional da corajosa.

Os saltos eram altos, agulha, pela baixa estatura.

A blusa era branca, de mangas compridas e transparente. E ela não usava nada por baixo. Nada.

Por isso os garotos não deixavam de desviar os olhos maliciosos para os seios praticamente expostos da sanguepurista.

Além da incomum gravata enrolada no elegante pescoço que era expressamente e, sem nenhuma dúvida, masculina.

Jake não se surpreendeu com a ousadia. Brigid era conhecida por ser assim, a mais indecente e vadia de toda a Casa dos Leões.

E não se importava. Ela adorava seu modo louco de vida.

Só lamentava não conseguir o posto de vagabunda de Hogwarts, já que Pansy Parkinson terrivelmente ocupava a primeira posição.

Até agora.

Mas com a sua vestimenta de Baile (e os vários favores que prometera a diferente garotos e, garotas, naquela mesma noite, seja alguns juntos ou encontros isolados) havia a ultrapassado.

Sacage também não nutria nenhum sentimento pela garota.

Franziu o cenho.

Se tivesse, seria como gostar de Cally.

Retorceu a boca em desgosto.

Além de ter consciência que Wonderly era apaixonada por Thomas Turner.

A garota desafiante, inclinou a cabeça e o olhou friamente, ordenando silenciosamente a se retirar de sua presença se não quisesse ficar ferido.