#Lumus
— Aqui fica a sala de duelos — informa.
Ela adentra no local. Era um lugar amplo e revestido de paredes de um vidro espelhado resiste a feitiços poderosos, não tinha mobília alguma e um lustre negro com cristais transparentes estava pendurado no teto. A Greengrass analisa bem a sala e saca sua varinha da cintura.
— Humm — murmura apreciando o que via. — Um ótimo lugar...
Draco jazia encostado no batente da porta, enquanto a observava pisar forte no solo, testando o piso negro e polido de madeira maciça. Ela dá alguns pulinhos, vendo o rebote do impacto no chão e depois lançando um feitiço qualquer no solo. O encantamento se apaga quando chega ao piso.
Aponta sua varinha para uma parede de vidro qualquer.
— Expulso!
O feitiço atinge o material e imediatamente se reflete de volta ao oponente. A Greengrass se abaixa para não ser atingida e outro espelho é acertado, fazendo o encantamento quicar e atingir outro do material, como num jogo de pinball.
A luz da palavra lançada só é interrompida quando um feitiço de Protego feito por ela interrompe o raio expulsante e o desfaz.
Analisa com precisão todos os pontos onde o raio do encantamento atingira e vê que nada nos vidro foi quebrado ou amassado. Calcula mentalmente a velocidade que se refletiu e atingiu as demais paredes e com quanta força presente na fonte não inércia.
Volta seus olhos para o herdeiro dos Malfoys.
— Porque os espelhos rebatem o feitiço? — questiona.
Ele, com certa preguiça, se desencosta do batente da porta e se aproxima da sonserina.
— Numa batalha pode haver objetos que refletem os encantamentos. Aqui foi criado propriamente para esse feito e assim tendo que ter atenção dobrada no adversário e nos próprios feitiços repelidos pelos vidros.
Ela assente depois da explicação.
— Acho que posso derrotar bem o seu pai aqui — fala normalmente.
— Meu pai é um ótimo duelista — Draco comenta. — Terá um grande trabalho...
— Acho que não, Malfoy — diz misteriosamente.
O sonserino sorri pela presunção dela. Já havia mostrado os quartos extras da Mansão, o laboratório de poções que montou para si mesmo, a cozinha, as três enormes bibliotecas (duas no térreo e uma no primeiro andar) que ocupavam uma área maior do que a de Hogwarts, mas com a maioria dos livros em runas antigas que só sangues-puros sabiam decifrar.
Seguem para o último cômodo não apresentado.
— A sala de Artes — anuncia abrindo a porta.
Um cômodo grande e com vitrais que chegavam do chão até o teto. O sol iluminava completamente o lugar, onde as cortinas bancas estavam abertas e dobradas, amostrando o piso de mármore negro.
Parecia um ateliê de arte.
Vários quadros em branco e alguns pintados por completo e outros inacabados, pincéis, cavaletes, palhetas e tintas de cores variadas estavam espalhadas pela mesa que ficava encostada em uma das paredes.
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Garota Má - Drastória
FanfictionDraco Malfoy volta a Hogwarts depois da guerra bruxa contra Lord Voldemort, de quem sua família tomou partido e depois se viraram contra. Olhares de todos os alunos recaem sobre ele, um ex-Comensal da Morte arrependido. Sua vida não é mais a mesma...