Garota Má - Drastória

Capítulo Sessenta e Oito

Por favor. Leiam as palavras da imagem.

#Lumus

Ele a agarrou pela cintura e a beijou.

Astória tentou afastá-lo, mas Malfoy não permitiu. Continuou viajando naquela boca enlouquecedora até precisar de ar e a libertar.

Depois que percebeu que correspondeu aquele gesto, a sonserina se debateu.

- Me largue - ela ordenou, tentando se soltar. - Já cumprimos nossos tempo de pegas, Malfoy - ralhou mortalmente o ameaçando com as esmeraldas verdes perigosas.

Ele apenas sorriu.

- É assim que recebe um novo companheiro de trabalho?

A garota estreitou os olhos.

- Do que está falando? - rosnou.

O apanhador apenas lhe mostrou o distintivo de monitor pregado em seu peito. Banhado em um metal dourado (que ele duvidava que fosse ouro) que tinha um "M" por causa de sua função.

O mais estranho era que estava com o "Turner" riscado com um objeto bem afiado e um "Malfoy" escrito logo em cima.

Astória rugiu.

- Seu... - tentou pegar o objeto, mas ele a impediu. - Devolva o distintivo de Thomas!

- O meu distintivo, você quer dizer, Greengrass - a corrigiu se afastando. - McGonagall que me deu.

A face dela estava lindamente indignada.

- O quê?

Draco sorriu com a confusão da rebatedora.

- Turner está doente - falou e murmurou um "E tomara que morra" bem baixinho. - E Minerva precisa de um novo monitor para as Serpentes... - encostou o ombro na parede, ficando numa pose bem casual. - Quem ela escolheria senão o melhor aluno que os ambiciosos já tiveram?

A Greengrass rosnou mil e um palavrões.

- Ela não podia fazer isso...

- Vamos, Astória - pediu com um sorriso cafajeste nos lábios. - Confesse logo que adorou a ideia de me ter ao seu lado a madrugada toda...

Ela se aproximou dele e ficou na ponta dos pés para o encarar nos olhos.

- Juro, Malfoy, que se tentar alguma coisa enquanto eu trabalho na minha função, você não acordará vivo para ir a aula no dia seguinte - ameaçou.

Ficou mais alguns segundos o encarando com brilho mortal no olhar e lhe deu as costas.

- Ah - Malfoy se lembrou exclamando. - A diretora também disse que precisa me ensinar todas as funções...

Ela não pode deixar de gemer audívelmente por aquele fardo que teria que carregar.

***

- Um aluno tem direito a duas advertências - explicou. - A terceira já é detenção - mostrou suas anotações a ele. - Aqui você escreve o que determinada pessoa fez e no final encaminha para a sala de McGonagall, entendeu?

Ele assentiu e começou a escrever algo em seu próprio bloco.

- O que está fazendo? - ela questionou não entendendo.

- Nada - ele respondeu de modo travesso, escondendo o seu escrito atrás das costas. - Mais alguma coisa?

Ela negou.

- Isso é só. Eu fico na ala oeste e você vai para a leste - mandou apontando. - Até nunca mais.

Astória caminhou um passo, mas ele a puxou pelo braço.