Capítulo Vinte e Um

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#Lumus

Astória — seu gemido foi sofrido, não aguentava mais, seu corpo inteiro fraquejava. Sua fronte suava terrivelmente.

— Vamos, Malfoy — ela insiste afastando os cabelos negros do seu rosto e se concentrando em sua função.

— Estou parado a tempo demais — reclama sofredor. — Vou explodir desse jeito...

— Só mais um pouco — pede e depois solta um som prazeroso. — Terminei.

Ele se aproxima.

— Demora tanto tempo assim para pintar um quadro?

Ela revira os olhos.

— Se não se mexesse tanto — retruca —, eu poderia fazê-lo em metade do tempo.

Ele cruza os braços irritado.

— Não sabe o quanto é torturante ficar parado por mais de uma hora numa mesma posição, Greengrass — resmunga.

Draco vai em direção ao cavalete que sustentava a tela e se surpreendente com o que vê.

Não havia visto nada parecido com aquilo.

Literalmente. Não havia visto nada.

O quadro estava em branco. Seus olhos se voltam para a Greengrass que se controlava para não cair numa gargalhada.

— Foi hilário o ver parado como se estivesse petrificado — fala enquanto tentava miseravelmente não rir, sendo que já o fazia.

Ele ruge o sobrenome dela em tom mortal.

— Vai pagar por isso — diz entredentes se aproximando.

Ela se afasta.

— Nem ouse, Malfoy — fala recuando e se desviando dele.

No meio do gesto, consegue agarrá-la. Pressiona com firmeza o corpo dela contra o seu, Astória ria sem pudor.

— Vai me pagar, Greengrass — ele promete, cheirando os cabelos negros absurdamente perfumados e se deliciando com a gostosa a risada da sonserina.

— Pelo quê? — questiona ainda rindo.

De forma muito sedutora, Draco sussurra no ouvido da garota:

— Por ter deixado uma hora parado como um idiota enquanto eu podia a estar beijando — fala e começa a mosdiscar levemente o pescoço branco da sonserina.

Ela se deixa levar pelo ato e o puxa para si, beijando-o com vontade.

O garoto se empenha no gesto e a faz suspirar ainda contra sua boca para logo apronfundá-lo. A pega nos braços enquanto ela ria levemente, ainda o beijando, e a joga na poltrona, ficando por cima dela, onde costumavam namorar.

A liberta para recuperar o ar, mas não perde tempo e vaga para o queixo delicioso da sonserina, distribuindo beijos pela clavícula e achegando até as bochechas. Ela segura em seus ombros com força diante do ato de carinho.

Draco alcança os cabelos negros com suas mãos e os cheira profundamente.

— Tão cheirosos — fala aspirando o odor dos fios densos como trevas.

Ouve ela suspirar com o elogio e o abraçar mais forte.

— Sua colônia — a ouve falar. — Também é boa...

Ele arqueia a sobrancelha loira e se afasta somente para encará-la.

— Isso foi um elogio, Greengrass? — indaga com os lábios beirando um sorriso.

Garota Má - DrastóriaOnde histórias criam vida. Descubra agora