Capítulo Doze

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#Lumus

— O que aconteceu com o "A tratem bem, sejam bonzinhos façam de tudo para ela esquecer", Zabine? — fala tirando sua camisa e amostrando seu dorço branco como leite e musculoso.

Ele sorri e olha para o braço enfaixado de seu apanhador. Draco falava que estava machucado, mas o capitão sabia que ele só colocava a atadura para que não visse a Marca Negra tatuada em sua pele.

— Falei isso para vocês — diz pegando o uniforme de goleiro. — Não disse que servia para mim também.

— Corta essa, Zabine — Nott se intromete. — Todos nós vimos você e a Cheever saindo da mesa do almoço em direção aos jardins e isso deixou a Greengrass furiosa.

— Deu um amasso na loira atrás dos arbustos? — uma voz maliciosa provoca.

— Cale a boca, Brousnton — ele ordena jogando sua cotoveleira nele. — Ou quer que eu fale sobre você e a irmã de Ben?

O garoto ficou branco.

— O que tem minha irmã? — Sacage pergunta, desconfiado.

— Ele a está pegan...

— PETTERSON! — Jace esbraveja. Fulmina o amigo com olhar antes de falar: — Nada. Eu e a Cally não temos nada.

— Então porque a chama pelo apelido? — indaga Malfoy.

Benedict fez menção de ir até o artilheiro para tirar satisfações físicas, mas Nott o impede.

— Era só uma brincadeira, Ben — diz batendo no ombro do colega de time.

Ele hesita, mas consegue deixar pra lá.

— Vamos nessa — Zabine chama, se afastando. — Malfoy fica encarregado de pegar as bolas.

Eles partem para o último treino que haviam remarcado (pois o antecessor tinha sido bruscamente interrompido) antes de jogarem contra a Grifinória.

Draco abre seu armário com sua varinha já que havia deixado suas chaves caírem na Torre de Astronomia e não as tinha achado, por sorte o armário estava encantada por um feitiço que só a varinha dele poderia ser capaz de abrir.

Suas narinas são possuídas por um cheiro misterioso e obsecante, além de poderoso. Ele dá um passo para trás.

Não era possível que a Greengrass estivesse dentro de seu armário. Aquilo seria o ápice do ridículo.

Tenta procurar no espaço pequeno algum vestígio dela, mas suas coisas estavam no lugar e na ordem em que havia deixado. Mas o exalante cheiro da sonserina parecia ficar cada vez mais forte.

Não poderia estar imaginando coisas, verdadeiramente estava sentindo o odor da garota.

Revira tudo o que estava nas partes de baixo do espaço, jogando-os para fora, nem se importando com a bagunça criada, o cheiro não parecia diminuir. Com raiva chega a parte de cima e toca em seu uniforme dobrado.

Um arrepio lhe passa pelas costas.

Não havia uniformes femininos da sonserina pois nenhuma garota jamais entrara no time, então como a Greengrass usava um quando interrompeu o treino deles?

O tecido estava exalando o perfume misterioso e tão viciante quanto qualquer droga.

Ele iria matá-la.

Pega a roupa e a cheira. Com os olhos pegando fogo de uma fúria indomável, ele descobre a origem do perfume que lhe tirava o ar e a consciência sã.

Estava mais curto e modificado para um corpo feminino, Malfoy não caberia naquilo nem se tentasse. Era o único uniforme limpo, então não havia escolha.

Garota Má - DrastóriaOnde histórias criam vida. Descubra agora