Cap 77

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Noah Urrea

Natal sempre foi uma época alegre. As pessoas, os lugares, o clima natalino está espalhado pelo mundo. Bom, menos para mim e para ela.

É a parte do ano preferida dela, não queria que a passasse chorando ou chateada. Gostaria de estar ao seu lado, fazer piadas com o papai Noel e ouvir a risada gostosa de Sina.

Pela manhã, fui até o cemitério, como todos os outros anos. Como Derek sabe que é uma tradição minha, não me proibiu de ir.

Ajoelhei em frente ao túmulo de minha mãe e me deixei chorar. Não tinha quase ninguém no local, apenas um coveiro limpando a neve em excesso.

- Você agiria como eles?- questiono passando a mão pelas flores que trouxe- Acho que não, você sempre disse que o amor era a coisa mais bonita do mundo- sorri olhando para o horizonte- A senhora iria amar a Sina, e ela adoraria conhecê-la.

Passei mais um tempo "conversando" com minha mãe. Todo ano, na manhã do dia 25 de dezembro, eu trago rosas vermelhas para sua cova e falo um pouco com ela.

Alguns minutos depois, decido ir embora e dou uma passada no shopping. Andei sem rumo até algo chamar minha atenção. Duas pulseiras, um Sol e uma Lua.

Na hora lembrei de Sina, e da nossa atual situação. Entrei no estabelecimento e fui rápido. Já coloquei o bracelete com o pingente de uma lua crescente e deixei o outro na caixinha.

Eu vou dar um jeito de entregar isso para ela. Eu preciso ter algum tipo de contato com Sina. Voltei para casa rapidamente para não levantar suspeitas.

Agora é o momento de pensar em como vou levar isso até ela. Primeiramente, pensei em quem seria louco o suficiente para tentar me ajudar.

Sabina. Certeza que ela é doida o suficiente pra escalar uma janela ou correr da polícia. Com a ajuda de Mary, saí de casa novamente para encontrar minha amiga.

Ana

𝑴𝒚 𝑵𝒆𝒘 𝑩𝒓𝒐𝒕𝒉𝒆𝒓Onde histórias criam vida. Descubra agora