Capítulo 94

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Maiara
Minha cabeça estava uma confusão, eu estava me sentindo culpada de uma certa forma com o que aconteceu com o Yan, certo que eu nem conheço aquele homem, mas ele ameaçou duas vezes o Yan e agora ele cumpriu a palavra, mas o que eu poderia ter feito? Talvez uma denuncia tivesse ajudado de alguma forma, mas só vim pensar nisso depois que o pior aconteceu, mas eu vou atrás, quando Yan ficar melhor eu vou na delegacia fazer a denuncia, esse homem não pode ficar solto, é um perigo pra mim, se ele foi capaz de fazer isso com o Yan imagina o que pode ser capaz de fazer comigo.

Xx: Senhorita, não chore assim, vai ficar tudo bem, seu namorado vai sair dessa!. O segurança fala enquanto dirigia me levando até a casa de Cecilia, a mãe de Yan. Como vou falar isso para ela? Meu Deus me ajuda. Chegamos no destino, saio do carro e me aproximo da casa, toco a campainha, segundos depois ela é aberta.

Cecília: Maiara? Nossa que surpresa boa você aqui, entre minha querida!. Ela me abraça e dá passagem para que eu entre, adentro na sala e logo sento no sofá.

Cecília: Olha Yan não está em casa, ele deve está para chegar, está trabalhando, está tudo bem? Parece que chorou!. Ela percebeu meus olhos vermelhos, passei a mão no rosto, com certeza meu semelhante era de cansada.

Mai: Dona Cecília eu vou ser direta ao ponto, seu filho precisa de você...

Cecília: Como assim? O que aconteceu com o Yan?

Mai: Ele teve um...(engoli o choro para conseguir falar) Traumatismo craniano e hemorragia, agora ele está em coma!. Vejo ela levanta mordendo os lábios e ficando de costas para mim, me levanto segurando em seu ombro.

Mai: Ei, não tente esconder seu choro, pode chorar, eu já chorei tanto hoje...
Ela apenas se virou e me abraçou forte.

Cecília: Maiara...(ela volta a olhar para mim) Me leva até ele por favor!

Mai: Claro, ele está no trabalho que trabalha, vim até aqui por que ele precisa de um doador e quem melhor que a mãe dele para doar o sangue, né?

Cecília: Com certeza, vou pegar meus documentos, me espere um momento!

Mai: Claro!. Vejo dois porta retratos na estante, um é Yan com sua beca na formatura da faculdade junto com Cecília, e o outro é ele pequeno, deveria ter uns 5 anos de idade.

Cecília: Pronto, vamos logo!. Ela fecha a casa, entramos no carro e o segurança dirigiu de volta para o hospital. Por incrível que pareça a mulher ao meu lado parecia bem enquanto contava as travessuras do filho, mas era notório o nó na garganta que se formava ameaçando cair em um mar de choro.  Chegamos no hospital e fomos direto para a sala do doutor que estava acompanhando Yan.

Mai: Boa noite doutor, eu trouxe a mãe do Yan para ela fazer a transfusão de sangue!

Doutor: Ótimo, perfeito(ele levanta indo em direção a porta) primeiro vamos alguns exames para saber se não tem nenhuma doença, já que o tipo de sangue O- é raro!. O médico sai do nosso campo de visão, Cecília continuava sentada segurando com força sua bolsa, parecia tensa.

Mai: Dona Cecilia, o que há? Você precisa ir fazer o exame!. Ela olha pra mim com os olhos marejados.

Cecília: Eu não tenho esse tipo sanguíneo...

Mai: O que? Como assim?

Cecília: É provável que quem tenha esse mesmo tipo de sangue seja o pai dele, e já faz muito tempo que não tenho nenhum tipo de contato ou informação sobre ele!. Eu senti meus pés perderem o chão, meu coração acelerou de uma forma que tudo começou a ficar embasado e de repente tudo escureceu.

Maraísa
Eu estava extremamente frustrada e estressada, não tem jeito, dona Helena nunca vai mudar o jeito dela. Estou na sala mexendo no celular.

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