Capítulo 117

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Maiara senta de volta na cadeira.
Almira: Come um pouco, minha filha!

Mai: Estou sem fome, não sabia que você estava aqui!

Almira: Cheguei hoje cedo, vim resolver umas coisas do meu trabalho, mas o que aconteceu entre você e sua irmã?

Mai: Ela se meteu no meu namoro com o Hugo!

Almira: Ela se meteu? Tem certeza disso? Sua irmã não é disso, tem haver com o doutor, não é?

Mai: Como você sabe?

Almira: Eu liguei os fatos, ontem foi o pré natal da Marília, e vocês foram!

Mai: Ah mãe, ela ficou dizendo que eu estava usando o Hugo para esquecer o Yan, você acredita que ela mandou mensagem para o Hugo dizendo que eu não estava bem?

Almira: E você estava bem?

Mai: Sim mãe, eu estava um pouco bêbada, mas eu sabia o que estava fazendo!

Almira: Não filha, estou perguntando se você esta bem mesmo, seu coração como está? Você ainda ama o doutor? ou você ama o Hugo?

Mai: Ah não mãe, se você for começar com isso também eu volto para o quarto!

Almira: Tudo bem tudo bem, não falo mais nada, mas filha, tenta entender o lado da sua irmã também, ela só quer te proteger!

Mai: Ela quer se meter na minha vida isso sim!.  Ela levanta saindo do salão.

Maiara
Estava estressada, não queria falar isso sobre minha irmã, mas estou me sentindo tão cansada,  minha cabeça estava cheia de coisas, rever Yan só me fez perceber que ainda sou balançada por ele, talvez muito, porém agora, mesmo que nós dois ainda sentimos amor um pelo outro, não vamos poder ficar juntos, agora ele vai ser pai, e tudo que não quero é destruir uma familia, mesmo que eu fique triste demais por isso. Eu só preciso seguir a minha vida, já fazia um tempo que a gente não estava bem, fiz errado em ter ido embora da casa dele naquele dia em que vi ele com a Raissa, era pra eu ter tirado satisfações, mas na hora da raiva parece que não agimos com a razão.

Mais tarde
Por volta das 14:00, Maraisa ainda não tinha retornado, Maiara estava no quarto assistindo filme  e de repente veio em sua mente Maraisa, e no mesmo segundo sentiu algo ruim, ela desligou a tv e foi até o quarto da irmã, bateu na porta e abriu, mas estava vazio, ela desce e vai até o salão, viu Almira nervosa andando de um lugar para o outro ligando para alguém.

Mai: Mamãe? aconteceu alguma coisa?
Ela desliga a chamada.

Almira: Estou preocupada com sua irmã, já liguei para ela mas só dá desligado!

Mai: Ela não apareceu ainda? porque não mandou alguém ir atrás dela?

Almira: Os trabalhadores estão todos de folga...

Mai: Por isso senti algo ruim quando lembrei dela..

Almira: Ai não Maiara, pelo amor de Deus não começa com suas coisas de gemêa!

Mai: Não é por que eu quero, mas isso é bom por que pelo menos sabemos que ela não esta bem!

Almira: Você só esta me deixando mais nervosa!

Mai: Mãe calma, ela deve esta bem, deve ter ido para a cachoeira e perdeu a hora!

Almira: Você acabou de dizer que esta sentindo algo ruim!

Mai: Claro, eu a machuquei!

Almira: Ah lembrei de um trabalhador que fica aqui na folga do jardineiro, vou atrás dele, deve está lá fora!. Maiara tentou tranquilizar Almira por que saberia que sua mãe não a deixaria ir atrás de Maraisa, a ruiva se montou no cavalo e saiu cavalgando floresta a dentro. A trilha de caminhada ficava por cima, já para andar de cavalo era por baixo, se tornando mais longe. Maiara andou por vários lugares, perto da trilha, perto da cachoeira e não a encontrou, desceu do cavalo e o amarrou na árvore. Ao se virar ela dá de cara com Everton.

Mai: Everton? O que faz aqui?

Everton: Oi Maiara, estou em São Paulo á uns dias já, vim aqui para conversar com seu pai alguns assuntos e só encontrei dona Almira chorando por que as filhas dela tinham sumido, ai peguei um cavalo e vim procurar por vocês!

Mai: Quem sumiu foi minha irmã, que saiu de manhã e não voltou!

Everton: Meu Deus(ele olha para a água pensativo) Certo, vou procurar ela naquela parte debaixo!. Ele sai correndo em direção á onde o rio deveria terminar, Maiara olha para as correntezas das águas, e começa a passar por sua cabeça a possibilidade de Maraisa ter escorregado nas pedras, ela sentiu um forte aperto em seu coração.

Mai: MARAISA!(ela grita com toda força que continha em seu peito).

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