Destinos

Capitulo 55

Almira: Maraísa não vai se preocupar com isso, quantas vezes vocês já brigaram e voltaram a se falar normal? São coisas que acontece, coisas de irmãs!

Mara: Espero muito que a senhora esteja certa!. Maiara e Yan caminhavam pelo condomínio.

Yan: Aqui é muito bonito, você mora no paraíso!

Mai: Sim, e aqui é só uma parte, na parte de trás é mais lindo, tem cachoeira também!

Yan: Quero conhecer, podemos vim a tarde, eu só quero dormir!

Mai: Yan...(ela para e segura na mão dele) Desculpa, eu não deveria ter insistindo em te trazer, você está ressaca e quando estamos assim não queremos mais nada além de dormir!

Yan: Ei relaxa, com você eu corro até uma maratona!(ele acariciou o rosto dela)

Mai: Eita que declaração!. Ele riu e ficou vermelho, ela mudou de assunto e continuaram andando.

Yan: Eu nem vi quando você se retirou ontem a noite!

Mai: Eu estava com muito sono, fui dormir!

Yan: Estranho, eu achei que tinha escutado algunas vozes alteradas!. Maiara pensou no que falaria

Mai: É que as vezes eu brigo com minha irmã, por bobagens!

Yan: Mas é por causa da minha presença?

Mai: Não, claro que não, inclusive estou amando você aqui, senti muito sua falta!

Yan: Eu também senti sua falta, quando fiquei sabendo do seu estado de saúde fiquei muito preocupado!

Mai: E quem te falou que eu estava assim?

Yan: Sua mãe, ela me ligou...

Mai: Só podia ser mesmo!. Ela riu

Yan: Acho melhor voltar para sua casa, não quero que você se esforce demais, inclusive vou lhe dá um puxão de orelha agora como seu médico, não era para você ter bebido daquele jeito ontem, ainda nem ficou boa da garganta direito e ainda está tomando antibióticos...

Mai: Ah Yan, não enche...

Yan: Você tem que cuidar da sua saúde, teimosa!

Mai: Tá certo Doutor!(ela falou irônica e saiu apressando os passos e ele foi atrás dela rindo). Voltam para casa.

Marcos: Doutor  Yan, você gostaria de dá uma volta pelo pasto para ver os gados?

Yan: Claro que sim, vou trocar de roupa, colocar uma mais apropriada, você vai Maiara?

Mai: Sim, vou trocar de roupa também!. A ruiva vai até o quarto, troca de roupa e escuta seu celular chegando mensagem, ela lembra então da mensagem de Hugo da noite anterior, pega o celular e abre a conversa.

📥Hugo: Bom dia Maiara, quero te pedir desculpas pelo áudio que te mandei ontem, eu estava muito bêbado e não sabia o que estava fazendo, sabe como é né? A bebida sobe pra cabeça e aí a gente age com o coração, muito obrigado por não ter vindo, foi o melhor mesmo para nós dois, fica bem!.

A ruiva sentiu seu coração acelerar e se sentiu magoada, ela queria sim ter ido ver ele, sabia que ia rolar muita coisa mas só não foi por causa de sua irmã, ela até pensou em mandar mensagem pra ele mas alguém bate na porta.

Mai: Quem é?

Yan: Sou eu, já está pronta?

Mai: Sim, já estou indo!. Ela joga o celular na cama e abre a porta, o homem a olhava dos pés a cabeça, ela estava com um body branco e uma calça legging, sua bota até o joelho e seus cabelos solto, Yan a olhou todo bobo mostrando o quanto estava apaixonado, Maiara se aproxima dele pegando no queixo do homem.

Mai: Fecha a boca para não cair a baba!. Ela sai rindo e ele ficou desconcertado, passou a mão pelos cabelos e acompanhou ela. O doutor também não ficou pra trás na beleza, colocou uma calça jeans e uma blusa de mangas compridas listrada, finalizando com uma bota e um chapéu.

Mai: Até que você ficou bonito, parecendo um fazendeiro!

Yan: Mas eu já sou bonito!

Mai: Ainda mais esse convencido aqui haha!

Yan: Ué, como você mora em uma fazenda eu trouxe roupas apropriadas para...(ele parou de falar quando viu Marcos esperando eles com três cavalos) Nós vamos de cavalo?

Mai: Claro, queria ir de que? Limosine?

Yan: Não... Eu pensei que fosse... Ah deixa pra lá!. Marcos e Maiara sobem no cavalo e o doutor apenas fica olhando para o cavalo.

Mai: Não vai subir?

Yan: É que... Acho melhor deixar para amanhã, você ainda não está bem 100%....

Marcos: Ora essa meu jovem(ele desce do cavalo) Não tenha vergonha de dizer que não sabe montar um cavalo, é normal para quem mora em cidade grande, eu lhe ajudo!. O homem o ajuda a subir.

Yan: É que eu nunca andei de cavalo, não sei guiar!(ele diz já montado)

Marcos: Não se preocupe com isso, esse aqui é manso e eu vou guiando você!. Marcos sobe no seu cavalo e segura a corda do cavalo em que Yan estava e começam a passear. Apresentam ao doutor todas as cabeças de gado, e também a cachoeira. Maiara ria da cara que Yan fazia cada vez que o cavalo andava um pouco mais rápido. Meio dia voltaram para casa, tomam banho e ficam na varanda conversando. Maraísa chega e senta junto com eles.

Yan: Quero sair hoje a noite mas não quero beber, quero conhecer Goiânia!

Mai: Vou te levar para conhecer alguns barzinhos legais aqui, tem uns que tem música ao vivo e é maravilhoso, eu sempre canto!

Mara: É muito bom mesmo!

Yan: E você Maraisa, está namorando?

Mara: Acho que sim( ele franziu a testa tentando entender) É que ainda não é assumido, mas eu já conheci a mãe dele então acho que somos namorados já, inclusive ele mora na fazenda aqui do lado!

Yan: Caraca, vocês poderiam vim com a gente, né Maiara?

Mai: Pode ser!. Ela diz sem olhar para a irmã.

Mais tarde, Maraisa manda mensagem para Everton para sairem a noite, só os dois casais.

Mara: Irmã?(ela bate na porta) Já está pronta?
Maiara abre a porta do quarto.

Mai: Estou!. Ela nem olha para Maraísa, mas a mulher segura no braço dela quando ela estava passando

Mara: Para de ficar assim irmã, eu já te pedi desculpas!

Mai: Yan deve está nos esperando!

Mara: Para de ficar estranha comigo por favor!

Mai: Eu estou normal!(ela fala muito séria). Elas escutam Yan abrindo a porta e Maraisa a solta, a ruiva se aproxima de Yan e os três saem da casa, Maraisa estava no volante, Maiara e Yan no banco de trás. Enquanto Maraisa dirigia, Yan pegou na perna de Maiara e olhou para ela, que logo sorriu. Pararam em frente a casa de Everton e desceram do carro para espera-lo. Yan que estava conversando com Maiara em frente a casa, viu quando Everton passou pela porta principal e se aproximava deles sorrindo, o doutor sentiu uma paz em seu coração como se já conhecesse Everton de algum lugar.