Capítulo 42

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Mai: Oi Yan, claro, vamos sentar na minha mesa? Maraisa e Mariia estão comigo!

Yan: É que quero falar com você a sós!

Mai: Tudo bem, ficou alguma conversa pendente?

Yan: Sim, aquilo que você viu hoje mais cedo no meu consultório não foi nada do que você imaginou...

Mai: Mas eu não imaginei nada!

Yan: Você com certeza pensou que entre eu e a Raissa tinha algo!

Mai: E se tiverem? Eu não tenho nada haver com isso!

Yan: Eu sei, mas é que eu não quero que as coisas entre nós fique.....(ele procurava as palavras, enquanto isso ela segurou no braço dele)

Mai: Ei está tudo bem, você não precisa me dá explicação de nada, nós só somos amigos!. Ele a encarou calado como se não tivesse gostado o que ela tinha acabado de falar, ela abaixou o olhar em seguida a cabeça.

Yan: A Raissa está confundindo as coisas, está confusa, eu não sinto nada por ela, apenas a olho como uma colega de trabalho, nada mais que isso!

Mai: Tudo bem!. Por dentro a ruiva estava feliz por ele ter lhe explicado, afinal isso só alimentava o que ela sentia por ele. O homem segurou na mão dela.

Yan: Nós estamos com uma amizade tão linda, eu não quero perder sua amizade..

Mai: Não entendi!. ela falou um pouco mais alto já que a música estava rolando e não dava para ouvir direito o que ele dizia, ele então se aproximou do ouvido dela

Yan: Vamos para algum lugar mais calmo?

Mai: Ta bom, deixa só eu avisar minha irmã!. Ela vai até a sua mesa.

Mai: Vou dá uma saida com o Yan, acho que vamos ficar ali fora não sei bem!

Mara: Não esquece que amanhã vamos viajar!

Mai: Eu volto hoje ainda!. Ela dá um beijo na irmã e na amiga e sai com o doutor. Ele vai caminhando em direção ao seu carro.

Mai: Nós não vamos conversar?

Yan: Sim, mas quero conversar em um lugar mais tranquilo, vamos?
Ela concordou e entrou no carro dele, ele ligou o carro e seguiram.

Mai: E onde vamos?

Yan: Você já viu o show de luzes da  Fonte do Ibirapuera?

Mai: Não!

Yan: É muito lindo, vou te levar para conhecer e ver esse espetaculo!.

Ele dirige mais alguns minutos e chegam no destino

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Ele dirige mais alguns minutos e chegam no destino. Ele consegue uma vaga no estacionamento e vão caminhando já que não ficava longe.

Mai: Você saiu do hospital que horas?

Yan: 19:00, daí nos fins de semana eu gosto de ir naquele barzinho que você estava!

Mai: Nossa, quanta coincidência, já o segundo local que frequentamos que os dois gostam!

Yan: Quem sabe seja o destino!. Ela o olhou enquanto eles andavam e ele riu. Chegaram próximo ao lago e sentaram no gramado.

Yan: Chegamos a tempo(ele olha no relógio) Jajá começa o show de luzes!. eles sentaram lado a lado e bem próximos um do outro.

Mai: Me conta mais sobre sua vida, eu só sei que você é um médico!

Yan: Bom, eu fui abandonado pelo meu pai quando eu ainda era bebê, ele me entregou para minha mãe e foi embora, eu cresci aqui mesmo, fiz vestibular e passei entrando na faculdade de medicina, mamãe nunca teve tantas condições para pagar uma faculdade pra mim, hoje eu comprei uma casa e dei para ela de presente, eu sou vizinho dela(ele pega o celular do bolso e mostra a tela de bloqueio que tinha eles dois) Aqui ela!

Mai: Vocês não se parecem...

Yan: Não mesmo, ela disse que eu pareço com meu pai, mas nem foto dele ela tem, é mais uma daquelas histórias em que a mulher se apaixona pelo homem, ela engravida e quando ele descobre ele abandona ela!

Mai: Esses tipos de homens merecem sofrer!

Yan: Concordo mas eu não desejo nenhum mal a ele, uma vez escutei mamãe dizer que ele nos abandonou por que eu tinha asma!

Mai: Mas nem isso é motivo para abandonar um filho!

Yan: Concordo mas vamos deixar esse assunto de lado, me fala sobre você!

Mai: Nem tenho muito o que dizer, eu e minha familia sempre tivemos uma vida de boas condições, e comecei a cantar com minha irmã desde os cinco anos de idade...

Yan: Que interessante, e você deve ter muitos contatinhos ne, muitos homens atras de você!

Mai: Não, acredita que não tenho contatinhos, sempre um ou outro que me manda mensagem me elogiando ou me dando cantada, mas isso pra mim é algo tão comum que nem ligo mais!

Yan: Então se eu dê uma cantada em você agora você não vai cair?
Ela o encarou, ele ficou sem jeito e baixou a cabeça

Yan: Estou brincando!

Mai: Dependendo da sua cantada quem sabe eu poça cair!. Ela falou e riu, mas no fundo de toda brincadeira existe uma verdade. Yan segurou na mão da ruiva, passou os dedos pelas pequenas cicatrizes que tinham ficado da queimadura que ela sofreu.

Yan: Eu queria que as cicatrizes do coração fosse assim, que depois de um tempo você olhasse para as cicatrizes e não sentisse mais nenhuma dor, apenas lembranças de um momento que já passou!

Mai: Você tem essas cicatrizes em seu coração?

Yan: Sim, cicatrizes que o amor deixa, que mesmo que o tempo passe a dor não acaba!

Mai: Mas pode existir outros amores que poderem curar essa dor e curar essa cicatriz, não acha?

Yan: Eu estou esperando por esse amor há anos!. Seus rostos estavam próximos, eles se olham, o homem pôde ver o brilho das luzes nos olhos da ruiva, o show de luzes tinha começado, eles olham para o espetaculo.

Mai: Que lindo!. ela começa a se emocionar, ele volta a olhar para ela, Maiara retribui o olhar e os dois selam os lábios se entregando em um beijo calmo e doce.

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