Cecília: Maiara? Não vi você chegando, tudo bem? Parece nervosa!(ela diz fingindo não ter percebido que Maiara ouviu)
Maiara senta na cadeira ao lado da mulher.Mai: Eu...espera você... Como assim?
Cecília: Porque você está gaguejando? Esta Nervosa?
Mai: Cecilia, eu ouvir o que você estava falando, você disse que o Yan.. meu Deus... É verdade isso? Você não é a mãe dele?
Cecília: Fale baixo por favor, alguém pode ouvir!
Mai: E você trata isso como algo normal? Espera, então o Yan não sabe disso, não é?
Cecília: Não, e por favor ele não pode saber disso!(ela pega nas mãos da ruiva, mas Maiara tira as mãos se levantando)
Mai: Eu estou muito decepcionada com você, nunca imaginei que você esconderia isso do Yan!. Maiara sai com os olhos marejados. Cecília segue ela e as duas saem do hospital.
Cecília: Maiara espera, vamos conversar?
Mai: Conversar sobre o que? Que você não é a mãe do Yan e que escondeu isso dele todo esse tempo? Como você foi capaz disso?
Cecília: Para com isso Maiara, por favor, eu não sou feliz em esconder isso do meu filho, mas até hoje nós dois vivemos tão bem, só eu e ele.... Não me julgue por favor!. Ela põe as mãos no rosto chorando, Maiara que tem o coração mole sentiu as lágrimas molhar sua blusa, ela olhou ao seu redor, estavam fora do hospital, mães brincando com seus filhos bebês, mães chorando com seus maridos e em sua frente uma mãe, que mesmo que não fosse mãe biológica, mas entregou sua vida para cuidar de alguém que não era de seu sangue, mas que deu tudo que um filho precisa. A ruiva se aproximou e abraçou a mulher.
Mai: Calma dona Cecília... Desculpa falar assim com você, vamos até alguma cafeteria aqui perto, vamos conversar!. As duas vão andando até a cafeteria mais próxima.
Mai: Agora me fala da vida de vocês!
Cecília: Eu conheci o pai do Yan aqui em São Paulo, me apaixonei por ele e começamos um namoro, mas ele sempre viajava, ele me falava que o trabalho dele era viver viajando, e sempre se ausentava, eu reclamei muitas vezes a ele que eu ficava muito tempo sozinha, então ele sugeriu que eu tentasse engravidar, eu tentei mas não conseguir, foi aí que um dia ele apareceu na minha casa com um bebê nos braços, comprou muitas coisas para ele, que duraría pelo menos um mês, deixou uma quantia de dinheiro para que eu pudesse me sustentar com o bebê...
Mai: E você aceitou ficar com essa criança, sem nem saber quem era?
Cecília: Eu não queria, eu perguntei de quem era o bebê, ele apenas disse que era filho dele e que tinha feito uma grande besteira, no mesmo instante eu imaginei que ele tivesse matado a mãe da criança, e aí ele disse que um dia voltaria, mas aí pelo medo dele me matar também eu me mudei de cidade e passei a morar perto de uma amiga, e enquanto eu ia trabalhar ela ficava com o Yan!
Mai: Então por isso que você nunca mais viu o pai dele?
Cecília: Isso!
Mai: E porque não contou a verdade para o Yan?
Cecília: O que isso mudaria? Se eu não faço a mínima ideia de quem é a mãe verdadeira dele? E por eu ter me mudado de cidade também nunca encontrei o pai dele? E sempre foi só eu e ele!
Mai: Mas ele tem o direito de saber disso, ele pode ir atrás da mãe biológica dele e do pai para saber o por que ele fez isso!
Cecília: NÃO(ela levanta) Eu não vou dizer isso para o meu filho e correr o risco dele não falar mais comigo e eu o perder para essa mãe!
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Destinos
FanfictionEssa história conta a vida de duas cantoras brasileiras do sertanejo, que além de irmãs gêmeas dividem o mesmo sonho, cantar. Tudo vai bem na vida profissional delas, mas elas ainda se encontram perdidas no amor, procuram por algo que não sabem onde...