Capítulo 79

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Everton: Mamãe? Mãe, fala comigo!. Ele mexeu no rosto dela mas ela já estava inconsciente.

Fátima: Leve ela para o quarto dela, vou pegar o remédio para dela para a pressão!. O homem pega sua mãe nos braços e a leva para o quarto, coloca ela na cama e já vai logo medindo a pressão. Não demora para que Fátima traga o remédio, Everton liga para o médico que é seu amigo e por está de folga ele já se encaminha para a fazenda. Jéssica observava tudo calada, recebeu uma mensagem de um dos homens que ela contratou, ela estava usando um segundo celular que ninguém sabia, para caso a polícia pegasse o celular, não achasse nenhum vestígio. Para não dizer os nomes, eles comunicavam como R1 e R2.

📥R1: Já chegamos com ela na casa, deixei ela trancada no quarto!

📤 Jéssica: Ótimo, o resto é com vocês, não vou poder falar com vocês mais, a polícia já está investigando o caso e podem pegar meu celular!

📥R1: Ok!. Ela apaga a conversa e o contato, vai até seu quarto e quebra o celular até ficar todo despedaçado, foi até o lado de fora e jogou o objeto no lixo. O médico chega e faz o atendimento a dona Helena, que após tomar outro medicamento, pega no sono.

Xx: Ela precisa de repouso, sua saúde está frágil, não pode sofrer grandes emoções!

Everton: Tá certo, irei cuidar bem dela, muito obrigado!

Jéssica: Acompanho você até a porta!. Os dois saem, vão descendo as escadas.

Jéssica: É grave o que minha tia tem?

Xx: Não, ela só tem um problema com a pressão, se tiver uma emoção ou estresse, a pressão dela pode aumentar muito que foi o que aconteceu hoje, mas nada que os remédios não resolvam, ela só não pode esquecer de tomar!

Jéssica: Tá certo, obrigada!. Ele vai embora.

Maraísa foi levada para um casebre que ficava localizada nas profundezas dos matagais, uma casa pequena que ficava coberta por altas árvores, onde era impossível ver de um helicóptero, seu acesso terreno era complicado, o carro só entrava até uma determinada parte, depois só conseguiria chegar no casebre a pé. E assim fizeram, deixaram o carro e para não ter perigo de Maraísa correr, amarraram as duas mãos dela junto a un dos homens. A mulher já estava na casa, como já era noite o sono quis bater, cansada de ter andado tanto ela reposou seu corpo em um colchão que havia no pequeno quarto que ela estava, havia uma janela mas estava fechada com madeiras, mais acima tinha uma pequena abertura onde era a única entrada de ar. Um dos homens entra no quarto, ela continuou deitada, eles e se comparça se comunicavam como R1 e R2.

R1: Vou deixar uma garrafa d'água para você, preciso de você viva, porém comida é algo muito precioso para você, está gordinha e precisa emagrecer mais!. Ele saiu rindo.

Na residência das gêmeas
Almira insistía para que Maiara comesse.

Mai: Mãe já disse que não quero comer, eu não consigo comer nada, eu só quero saber onde minha irmã está, o que aconteceu, aí meu Deus!. Ela assanha os cabelos chorando.

Almira: Calma minha filha, eu estou tão preocupada e desesperada como você, mas precisamos ficar forte e se alimentar!. Maiara que estava sentada no sofá junto com sua mãe, apenas abraçou a mulher e abafou o choro na roupa de sua genitora.

Na casa de Everton. Ele estava em seu escritório, no sofá, até que alguém dá duas batidas na porta e abre, Jéssica passa por ela e a fecha, caminha até o homem e senta ao lado dele. Ela percebeu como ele estava sofrido, as pálpebras inchadas, seu olhar vazio olhando fixamente para um lugar e piscando lentamente. Jéssica arrependeu-se amargamente por ter feito o que fez, mas agora já era tarde. Ela segura na mão dele.

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