Capítulo 39

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Maraísa
Com certeza ele sabia o quanto ele mexia comigo, ele sabia que era o dono do meu coração, que ele podia fazer o que quisesse comigo, eu disse que não precisava de explicações mas por dentro eu estava pilhada por ele não ter ido almoçar comigo.

Mara: Vamos sentar então!

Everton: Vamos para outro lugar, mais calmo e que tenha menos barulho, vamos para o meu carro?

Mara: Tá bom!. Saímos do camarim e eu o segui até seu carro, pensei que fossemos conversar alí mesmo mas ele liga o carro e começa a dirigir.

Mara: Ei, para onde está me levando?

Everton: Para um lugar que possamos ficar a sós!

Mara: Everton, estamos longe da minha casa, minha equipe inteira ainda estão no show...

Everton: Calma mulher, olha aí no mapa um lugar que possamos ficar por um tempo!

Mara: Eu não vou para um motel com você!

Everton: E quem foi que falou de motel? Você está muito brava comigo né? Só escolhe um lugar aí por favor!

Mara: Eu não vou escolher nada, quero ir embora!

Everton: Maraísa para de ser cabeça dura!. Ficamos em silêncio, eu não procurei nada no mapa, ele também não disse mais nada. Paramos em um bairro que eu não fazia a mínima ideia de onde era, ele parou em frente a um condomínio, estranhei mas não disse nada. O portão abriu e ele entrou com o carro, paramos em frente a uma casa e ele guardou o carro.

Everton: Bom, aqui vamos poder conversar melhor!. Ele sai do carro e eu não me movo, ele abre a porta do meu lado
Everton: Maraísa vem!

Mara: Não vou, eu disse que queria ir pra casa, que lugar é esse?
Ele respirou fundo

Everton: Essa casa é de um amigo meu, eu tenho uma chave cópia daqui!

Mara: Mas você não tem sua casa aqui em São Paulo?

Everton: Sim, mas quando ele viaja para o exterior ele pede para que eu venha alimentar os cachorros dele, Maraisa vem logo!. Me faço de difícil, não queria que ele percebesse que eu me derreto toda quando ele está por perto, até que ele me puxa pelo braço, fecha a porta do carro e põe contra o carro, eu tento sair mas ele cola seu corpo no meu ficando com seu rosto bem próximo do meu.

Everton: Não seja tão durona, vamos conversar, eu não quero que fique desentendimento entre a gente!. Confirmei com a cabeça, droga minha calcinha molhou, o observo sair olhando seu braço  fortes me imaginei sentando nele... Afasto os pensamentos e entro na casa com ele, era pequena, mas bonita. Sentamos no sofá, ele tirou sua bota, mesmo que tivesse em São Paulo, a vida na fazenda não o fazia mudar.

Everton: Bom, quando eu acordei ontem de manhã eu fiz o que sempre faço de manhã após tomar meu café, alimento meus bichos, ando de cavalo enfim, quando cheguei em casa recebi um telefone de um dos responsáveis das obras aqui em São Paulo, tinha emergencia e eu precisava vim o quanto antes, eu larguei tudo e vim, passei o dia resolvendo as coisas e a noite quando eu estava em casa terminando de resolver algumas coisas eu me lembrei do almoço!

Mara: Nossa, muito tempo depois...

Everton: Então eu fui na sua casa e...

Mara: Eu não te deixei entrar, sim eu estava muito chateada com você, eu entendo que você não costuma usar o celular para mandar mensagem, mas custava me ligar?

Everton: Eu peço que me desculpe, tem algo em mim que preciso mudar, eu sempre coloquei o trabalho em primeiro lugar na minha vida, isso tem me prejudicado principalmente no amor, meus relacionamentos passado não deram certo porque eu só usava meu tempo praticamente para o trabalho, em Goiânia e aqui...

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