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Capítulo trinta e quatro: como eu te amei.

Por: Meredith Grey.

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Acho que as pessoas querem acreditar em amor verdadeiro, não?

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- oi - Andrew sorriu largo quando abri a porta - nossa... Eu achei que nada te deixaria mais linda... Mas você ficou.


- oiiii - acho que sorri mais que ele, ao ver o que segurava - eu nunca ganhei flores...

- então que bom que tem um namorado tão legal - ele me entregou o buquê - Você está linda de franja

- que sorte a minha, eu usava antes, mas deixei crescer - abracei ele e lhe dei um beijo - eu amo lírios.

- acho que você falou algo sobre isso quando falou sobre o livro da Collen.

- verdade.

- pronta?

- sim, só vou pegar minha mochila - voltei até a sala - Lexie?

- oi - ela respondeu do segundo andar.

- estou saindo, juízo.

- vocês também.

Sai fechando a porta e rindo, Andrew fazia uma careta, coitado não estava acostumado com o caos de se ter irmão.

- o que fez o dia todo? - perguntei.

- nada, só fiquei em casa - ele falou baixinho, acho que ele estava escondendo algo.

- nada?

- fui até a nova casa onde Alex e o meu tio estão morando... - Andrew murmurou abrindo a porta do carro, pegou minha mochila e as flores e as colocou no banco de trás.

- Alex falou mesmo que tinha mudado.

- a casa é bem legal, e fica perto da nossa - Andrew contou quando entrou no carro também.

- o que mais fez.

- liguei para Catarina a moça que cuida da casa e pedi para ela preparar nosso jantar... E o seu dia com sua irmã?

- foi legal, nós rimos muito lembrando coisas da infância enquanto fazíamos as coisas que ela adora, Lexie tentou me fazer usar outra cor de esmalte - murmurei.

- e mudou? - Andrew pegou minha mão - que alívio.

- você é uma graça.

- fiquei curioso, por que usa a mesma cor sempre? - Andrew me deu uma olhadinha.

- minha cor favorita - falei.

- só isso? Nenhuma história por trás? - Andrew perguntou.

- tudo tem que ter uma? - me esquivei do assunto.

- não, mas eu acho que elas tem!

- tem... Mas é bobeira - continuei fugindo.

- deixa eu saber - Andrew usou meu golpe contra mim fazendo beicinho.

- já falei que é besteira, coisa de criança...

- conta.

- tinha um garoto - comecei e Andrew fez uma careta.

- calma... Era o filho de um dos nosso vizinhos, eles mudaram a alguns anos, mas na época ele tinha 11 anos, ele era autista, ele me adorava - contei rindo - eu ficava de babá dele as vezes, e quando ele vinha ficar comigo pedia pra pintar minhas unhas, e ele sempre escolhia lilás... Sempre mesmo, eu passei a usar sempre, a família se mudou um pouco antes do acidente, mas ainda falo com ele as vezes por chamada de vídeo... E ele pergunta se ainda pinto minhas unhas, eu mostro.

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