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Capítulo setenta e sete: um belo casal.
Por: Andrew DeLuca.
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Quando estou com você, sinto coisas que nunca tinha sentido.
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Depois de sair da faculdade levei Meredith a um lugar novo, um que ela disse que nunca foi, que me arrancou muita risada quando ela perguntou como era de verdade, lembrar disso, me fez lembrar de quando começamos a conversar, da sua lista de perguntas indecorosas, olhei para ela e a vi seria, uma expressão reflexiva.
- ainda está preocupada com o lançamento? Já acabou, deu tudo certo.
- eu assinei 113 exemplares do meu livro, acredita? - sua resposta saiu baixa.
- acredito...
- para onde nós vamos?
- comemorar... - estava particularmente animado naquele dia, não só por que está a curioso sobre a reação dela como lugar que iríamos, mas por tudo que aconteceu antes, fazia pouco tempo que havia começado na editora, mas eu ouvia bastante e falava pouco, e ouvi Vincent conversando sobre Meredith, que seu livro tinha tudo para ser um sucesso, os feedback de quem recebeu na pre venda eram todos positivos.
- tô pensando - Meredith murmurou.
- pode falar amor - a instiguei quando ela exitou.
- você ainda não me ensinou a nadar, nem andar de carro... Eu acho que seria legal - sua voz saiu tranquila, mas falhou na parte de "nadar", assunto difícil.
- podemos fazer isso... Por sorte, temos uma piscina imensa em casa - me mantive tranquilo - o carro vai ser bem mais fácil.
Coisas que fomos deixando para depois, mas estava acontecendo muita coisa, e coisas boas.
- tá tentando adivinhar para onde vamos - comentei ao ver seu olhar vagar pela estrada.
- sim - admiti.
- algum sucesso?
- não.
- vamos chegar em breve... Te contei que essa semana eu li vinte resumos... Nossa, eu sei que todos sonham em escrever, mas tem coisas que não vai - comecei a falar para desviar sua mente da tentativa de adivinhar onde iríamos.
- coitados.
- não tô falando que nenhum foi bom, na verdade tem uns com grande potencial, mas outros que... Deixa pra lá - sorri, havia muita coisa que eu preferia desler, por que me causaram traumas - mas é... Legal fazer algo.
- então está gostando de não ser mais um riquinho mimado? - ela riu, estava me provocando.
- estou, trabalhar na editora vai ser bom.
- fico feliz - sua voz era sincera - e espero que arrume vaga no seu tempo para ler os meus capítulos.
- para você, sempre - qualquer coisa que pedisse.