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Capítulo setenta e oito: despudorados
Por: Meredith Grey.
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Quando te olho meu corpo se acende; quando te toco, ele estremece; quando nossas bocas se encontram, tudo se alarma. Se isso não for química, tenho até medo de saber o que é.
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Deslizei meus dedos nos cabelos de Andrew, sentia os dele em minha pele apertando minhas nádegas enquanto e ajudava a me mover em cima dele, era possível ouvir o som da água balançando, a música, e nossos gemidos, era difícil desviar o olhar do dele, e era tão fácil me perder em seus braços, soltei um arfar de prazer, deixei todo prazer que sentia ser expressado naquele gemido. Tomei coragem e desviei o olhar do dele, joguei minha cabeça para trás e fitei nosso reflexo no espelho do teto, meu corpo esfriou por um segundo enquanto me acostumava em me ver daquele modo — indecente — e depois esquentou era definitivamente muito instigante, diria que só olhar me deu mais prazer.
Andrew também nos observou, sentia outra onde de prazer quando baixei meu olhar, o dele era intenso, quase constrangedor por carregar tanto desejo, não era possível que pudesse ser assim sempre. Não era mais capaz de olhar, uni nossos lábios, os dele pareciam tão sedentos quanto os meus, sua língua invadiu minha boca, em segundos estávamos sem fôlego, mas não paramos o beijo, mordisquei seus lábios.
Nossos corpos se encontravam em cada movimento meu, estávamos ofegantes, desejosos por aquele ápice de prazer, as mãos de Andrew apertaram minha pele, me movi mais rápido, era uma necessidade sentir aquilo, e lhe dar o mesmo prazer.
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Sorri para Andrew do outro lado da banheira grande, ele pegou a garrafa de champanhe quase vazia e nos serviu, bebi quase que de uma única vez, olhei para cima e voltei a rir, aquilo era bem estanho, mas não exatamente ruim. Levantei e sai da banheira, peguei um roupão e vesti, Andrew ficou me olhando andar no quarto, parei diante do aparelho de som e mudei a musica.
- por que decidiu me trazer aqui? - perguntei, era mais curiosidade de quem sempre queria entender tudo, não uma que significasse que não gostei ou me importava.
- disse que nunca havia ido - Andrew também saiu da banheira e se vestiu em um roupão - achei que ia gostar da experiência.
- só isso?
- só... E mudar os ares - ele deu de ombros bebendo o champanhe, dessa vez direto da garrafa - novas experiências - ele ajeitou minhas mãos em seu ombro, depois passou uma em minha cintura e começou a nos mover, aquilo não era exatamente dançar, mas acho que era a intenção então segui seu ritmo.
Apenas concordei, peguei a garrafa da sua mão e bebi também, me fiz lembrar que teríamos que encontar nossa família, não poderia chegar lá bêbada, mas acho que uma garrafa dividida não causaria isso, porém ela secou cedo demais, Andrew também notou, se afastou e foi buscar a segunda, olhei a hora no relógio do aparelho de som, ainda tínhamos umas duas horas, andei no quarto até o pole dance, segurei e girei me segurando, eu acho que não nasci para esse tipo de arte.
Andrew se apoiou na mesa perto de polidance e ficou me observando girar, fingi que sabia o que fazia, e ele riu - não ria - pedi, e ele ficou sério, abri um pouco o roupão e apoiei minhas costas na barra de metal, devagar abri mais, Andrew perdeu o brilho de diversão, agora me olhava cheio de desejo, me aproximei dele e voltei a pegar a garrafa da sua mão, essa estava cheia bebi com vontade e acabei derramando.