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Capítulo quarenta e cinco: eu não sei ficar longe.

Por: Meredith Grey.

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Eu estou apaixonado por você. E se você ficar, eu prometo, não há lugar mais seguro no mundo do que aqui comigo.


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No final Andrew foi para o quarto comigo, ele ficou olhando em volta exatamente como fez a primeira vez que entrou ali, era tão difícil amar ele e saber que o sentimento não era igual, eu sentia que seu corpo me reconhecia, mas sua mente estava me descobrindo outra vez, sentei no sofá e fiquei olhando ele olhar meu quarto, quando pareceu gravar os detalhes me olhou.

- seu quarto tem seu jeito.

- obrigada?

- é um elogio... Ele é bonito, delicado, cheio de sabedoria - Andrew indicou os livros - cheio de amor e alegria.

Senti o friozinho na barriga, ele estava sendo meu Andrew fofo.

- obrigada - murmurei.

Andrew sentou ao meu lado, passou seus dedos em meu rosto, eu adorava quando fazia.

- você é fascinante sabia? - ele murmurou.

- sou? - não era a primeira vez que ouvia isso e ainda sim teve o mesmo impacto.

Andrew se curvou em minha direção e passou seu braço por minha cintura (o que não estava machucado) e me puxou para ele, facilitei sua vida e fiz o que ele queria fazer, sentei em seu colo de frente para ele, um sorrisinho de agradecimento apareceu em seu rosto.

- eu não quero mentir pra você.

- então não faz.

- mas... Eu quero falar, o falar o que sinto - ele beijou minha clavícula, o lugar onde agora tinha uma marca quase invisível - eu sinto uma coisa...

- o que?

- eu sinto que te amo... Mas eu não te amo - sua expressão era de confusão.

- isso é confuso.

- fico olhando nossas foto juntos... A forma que eu te olho nelas, os vídeos que fiz na casa do lago... Aquilo não é algo comum ... Eu percebo neles a forma que te via - Andrew falava ao mesmo tempo que fazia carinho em meu braço - isso me causa a sensação de amor, mas eu estou meio que parado naquela tarde na galeria por que essa é a minha última lembrança real... Eu fico tentando entender por que logo essa?

- como assim?

- poderia ser um dia antes, uma lembrança com meus pais, o dia que te ajudei quando estava doente.

- por que acha que é essa?

- eu tenho uma teoria... Na verdade ela meio que roubei do meu pai.

- está me deixando confusa - admiti.

- vou tentar explicar ... Ele conversou comigo, falou sobre você e eu... Sobre como eu comecei a mudar depois daquela tarde, mas na minha memória aquela tarde foi um dia normal, o meu sentimento por você ainda era um pouco de aversão.

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